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terça-feira, 2 de junho de 2009

FESTAS DO ESPÍRITO SANTO NOS ESPALHAFATOS e RIBEIRINHA 2009

Não há recanto nos Açores que no Domingo de Pentecostes não celebre a Festa em louvor ao Divino Espírito Santo e nas duas localidades da Ribeirinha a força desta tradição religiosa, de iniciativa popular, continua viva.

A coroa da Irmandade do Império Central da Ribeirinha (obra em prata do sec. XIX) esteve exposta no altar durante o almoço.

A refeição é oferecida pelo(s) organizador(es) das festas, um ou vários irmãos que assume(m) essa função ou promessa de modo rotativo ao longo dos anos, designado(s) por mordomo (s) ou imperador(es).

Estandarte no cortejo da Irmandade do Divino Espírito Santo dos Espalhafatos (IDESE) ao chegar à igreja de Santo António.

Entrada e recepção da coroa da IDESE na igreja nos Espalhafatos

Músicas dos Foliões dos Espalhafatos, são escassas as participações femininas nesta forma de expressão cultural.

Aos Foliões compete entoar canções em louvor ao Espírito Santo nos cortejos entre a casa do mordomo, a igreja e o local das refeições. No início e fim do almoço entoam também outras canções de acção de graças pela comida e de agradecimento ao imperador que organiza as festividades nesse dia, é uma das expressões de cultura tradicional mais originais destas festas.

Filarmónica da freguesia continua viva e no arraial, após o almoço na Ribeirinha, abrilhantou a festa.

As filarmónicas são responsáveis por outra expressão musical intensamente associada aos festejos do Espírito Santo, nestes arraiais fazem-se leilões (arrematações) de oferendas dos irmãos a favor da sede da irmandade, os Impérios como se chamam no Faial.
Este ano, devido à acústica do espaço, o programa apresentado e, sobretudo, pela boa interpretação, a filarmónica cativou os presentes que foi presenteada com numerosos aplausos e justificando o carinho que esta entidade cultural merece.

10 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Carlos Faria disse...

ao anónimo
a festa do espírito santo é superior tricas jornalistico/políticas e bairristas. neste blog comentários críticos a pessoas ou instituições em concreto devem ter autor convenientemente identificado.

Tibério Dinis disse...

Bom post, cabe a nós açorianos manter e promover a tradição.

Haja Saúde

Carlos Faria disse...

ao tibério
a intenção é mesmo estimular a tradição, sabendo que para alguns dos intervenientes é importante haver manifestações de apoio e de divulgação

Maria Silva disse...

As sopas dos Espalhafatos estavam divinais.
Foi a 1ª vez que presenciei elementos femininos.

Carlos Faria disse...

à nanda
não é caso único, conheço outro pelo menos, mas é raro. Eu estive nos Espalhafatos, mas apenas saboreei as sopas da Ribeirinha, uma vez que pertenço à direcção da irmandade do império central (amarelo) fico automaticamente comprometido com a instituição e a festa.

Unknown disse...

realmente a acustica do local é propicia à afinação, da banda e a diferença é facilmente verificada comparando com a a actuação da terça feira (sob condiçoes menos boas)à qual o Geocrusoe assistiu, e percebe se logo a diferençao de actuar num local com mais projecção de som e outro com nenhuma.

ematejoca disse...

O primeiro parágrafo do texto vinha numa agenda de 2008 para estudantes estrangeiros com informações sobre o povo alemão.
A minha tradução é muito livre, mas os números são exactamente como lá estão. Confirmei outra vez!
Mas não se esqueça, Geocruseo, que há alemães com casa no estrangeiro, e passam aí grande parte do ano. Há ainda alemães, que passam todo o Inverno em países quentes.
O texto utiliza a numeração americana, usada pela maior parte dos estudantes estrangeiros.

ematejoca disse...

O primeiro parágrafo do texto vinha numa agenda de 2008 para estudantes estrangeiros com informações sobre o povo alemão.
A minha tradução é muito livre, mas os números são exactamente como lá estão. Confirmei outra vez!
Mas não se esqueça, Geocruseo, que há alemães com casa no estrangeiro, e passam aí grande parte do ano. Há ainda alemães, que passam todo o Inverno em países quentes.
O texto utiliza a numeração americana, usada pela maior parte dos estudantes estrangeiros.

Carlos Faria disse...

ao jcarlos
sim deu para ver a diferença, embora no segundo concerto estivesse menos atento, mas gostei mouito do concerto no domingo.

à ematejoca
pois por cá há várias famílias alemãs a viverem quase todo o ano e algumas, mesmo completamente integradas com actividade profissional.