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quarta-feira, 15 de agosto de 2007

FILARMÓNICA DA RIBEIRINHA - 83.º Aniversário

A Filarmónica Recreio Musical Ribeirinhense faz hoje 83 anos e apesar do pequeno número de músicos, pela qualidade de execução do conjunto e virtuosismo de alguns dos seus tocadores está de PARABÉNS.
Fundada a 15 de Agosto de 1924, este Filarmónica mantém viva a cultura musical na Ribeirinha, sendo esta a única das freguesias pouco populosas do Faial que mantém uma filarmónica em actividade. Certo que com dificuldades... mas resiste e persiste no tempo em que a televisão, a internet e outros meios de diversão, pouco a pouco, parecem tirar os jovens das nossas tradições.
Recentemente, a Filarmónica da Ribeirinha estabeleceu um regime de cooperação com a Artista Faialense, a mais antiga da ilha, o que permite não só o intercâmbio de músicos, experiências e saberes, como ainda colmatar algumas lacunas sentidas em vários instrumentos. Com isto, não só ambas ganham, como o Faial também.

De criança, recordo-me da invasão em minha casa dos jovens - então pareciam-me uns homens grandes! - para aprender o solfejo nas longas noites de inverno em torno de uma mesa sob uma lâmpada incandescente a petróleo, mais tarde, meu pai entregava os seus alunos a instrutores dos vários tipos de instrumentos, para eles se iniciarem na execução. Mais tarde chegou a minha vez e hoje ainda vejo alunos de então neste pequeno grupo. Posso admirar grandes orquestras, excelentes cantores líricos, mas o meu carinho por esta banda é vitalício e apoiar esta pequena escola é uma obrigação.
Desta Banda sairam músicos para outras Filarmónica aqui no Faial, para outras ilhas e para a diáspora no Novo Mundo, a Sociedade Filarmónica Recreio Musical Ribeirinhense, embora pequena, semeou em muitos campos e continua a dar bons frutos... PARABÉNS.

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei muito do artigo sobre a NOSSA Filarmónica mas ainda gostei mais de saber q te sentes na obrigação de a ajudar a continuar. Também eu sinto esse bichinho.
Não queria nada que ela voltasse a fechar novamente.
Ana Anjos