Pela primeira vez li contos protagonizados por este famoso detetive da literatura policial e escritos pelo profícuo autor inglês: Arthur Conan Doyle, apesar de as narrativas curtas serem independentes, existem, por vezes, referências a histórias publicadas anteriormente, pelo que, em parte a narrativa é sequencial, mas um erro meu no momento da compra, levou-me a adquirir inicialmente o segundo livro destas histórias, precisamente "As memórias de Sherlock Holmes".
Neste volume são narradas 11 aventuras pelo seu permanente companheiro de investigação, o médico Watson, dimensões semelhantes e na ordem e duas a três dezenas de páginas cada. Todas são como memórias, não do protagonista, mas do doutor que o acompanhou, algumas são charadas, outras crimes e a última um confronto épico de inteligência com o seu inimigo figadal: o Professor Moriarty por Sherlock lhe destruir a sua quadrilha de malfeitores.
São contos muito fáceis de ler e de puro entretenimento, mas muito diferentes do estilo de Agatha Christie de quem tanto tenho lido, nesta autora é, sobretudo, a análise psicológica que leva à descoberta do criminoso, em Conan Doyle, são pistas físicas que cuja análise e interpretação conduzem à descoberta, mas onde os conhecimentos do detetive vão mais longe que os dados postos na narrativa e dificilmente o leitor se sente na posse de tudo. Sendo histórias da transição do século XIX para XX, muitas das tradicionais pesquisas forenses dos policiais mais recentes estão ausentes aqui, não se fala de impressões digitais, ADN, tipos e pesquisas de sangue oculto, etc.
Gostei e penso explorar mais este personagem que de facto só mais recentemente comecei a ler e recomendo a qualquer leitor que goste do género policial.
2 comentários:
agora não lembro se li algum e acho q tenho algum doado por aqui. vou verificar. beijos, pedrita
São cinco volumes de contos e quatro romances, li a estreia da personagem "Um estudo no vermelho", estou a tentar tê-los todos, mas não para uma leitura de forma continuada.
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