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segunda-feira, 7 de abril de 2008

A CALDEIRA DO FAIAL vista do interior

Há dias que me apetece recordar e fui ver as fotos de um dia de trabalho-de-campo ao fundo da Caldeira, no Verão de 2004, para prospecção de dióxido de carbono destinada à tese de um mestrando amigo meu. Ficou a reportagem desta estrutura vulcânica a partir do seu interior, que raramente se conhece.

O domo traquítico do Altar junto ao bordo sul da Caldeira. (clique na foto para a ampliar)


A zona de lagunas, altamente afectada durante a erupção do vulcão dos Capelinhos, onde fissuras e explosões reduziram drasticamente o volume de água armazenado. Este espaço forma ainda o ecossistema de um coberto vegetal muito próprio e com um colorido que se destaca da envolvente. (clique na foto para a ampliar)


As peredes nordeste da Caldeira, com cicatrizes resultantes de escorregamentos ocorridos durante o sismo de 9 de Julho de 1998, em primeiro plano o depósito de enxurradas dos materiais movimentados na mesma data em torno do Altar.


Um cone basáltico no interior da Caldeira, mostrando a eventual ligação da falha do Complexo Vulcânico do Capelo a esta estrutura geológica do Complexo Vulcânico dos Cedros. (clique na foto para a ampliar)


O bordo sudeste da Caldeira, onde se encontra o Cabeço Gordo, a elevação mais alta do Faial (1043 m) encimada por várias antenas de telecomunicações.

NOTA: O interior da Caldeira é uma zona de acesso um pouco difícil, com alguns riscos associados, além de ser uma área de reserva natural, pelo que uma visita ao seu interior, caso se justifique, deve ser previamente solicitada aos Serviços de Ambiente da Ilha do Faial.

6 comentários:

José Quintela Soares disse...

Assim...nunca tinha visto.
E gostei.

Carlos Faria disse...

ao josé quintela
é mesmo muito bonito e não consigo fotografar nem a paz e nem o ambiente natural que lá em baixo se sente.

Lc disse...

Que saudades de lá ir ao fundo.

Carlos Faria disse...

ao lc
é cansativo, algo arriscado, mas compensa...

achasprafogueir@ disse...

Belas fotos!
Lembro-me da descida que fiz ha uns anos (em 97?) e do espanto que trouxe, pela beleza e dimensão da paisagem.
PS - gostei do blog!

Saudações geologicas,
Ricardo Pereira

Carlos Faria disse...

ao ricardo pereira
gostei de saber que gostou do meu blog e quando quiser voltar é bem vindo, assim como qualquer pessoa que vier por bem e mais ainda se gostar ou for de geologia.
Claro que andamos em gavetas diferentes das ciências terra, mas penso ir mais vezes ao seu blog de petróleo para explorar o que se vai descobrindo sobre óleo de rocha.