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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Estruturas e Instituições Culturais no Faial 3 - O CONSERVATÓRIO REGIONAL DA HORTA

Situado num dos belos edifícios do complexo de imóveis construído pela Alemanha, no início do século XX, para controlo dos cabos de comunicação submarinos que uniam aquele país à América do Norte; o Conservatório Regional da Horta tem sido um dos responsáveis pelo aumento de qualidade na interpretação musical das filarmónicas do Faial, pelo aparecimento de reportórios cada vez tecnicamente mais exigentes em muitas das nossas bandas, pelo despertar da vocação musical em vários jovens e descoberta de talentos neste campo das artes.Com um corpo de professores provenientes de vários países europeus, com predominância para o leste europeu e itália, além de alguns faialenses, este conservatório forma musicalmente jovens e adultos em domínios tão diversos como interpretação em instrumentos regionais, de orquestra, de filarmónica, piano e voz.
Sem o Conservatório não teria sido possível a revolução musical que se tem assistido no Faial e que se alastra às várias formas de expressão como orquestras de câmara, orquestras ligeiras, bandas filarmónicas, tunas, grupos de folclore, música popular portuguesa, grupos de cantares, corais e mesmo em tocadores de pop e rock...
A partir daqui sairam tocadores que efectuaram experiências musicais de intercâmbio e cooperação, dentro da ilha e desta com o exterior, que só pode beneficiar a todos e, sobretudo, a MÚSICA.

5 comentários:

Anónimo disse...

Acho que conheço esta casa, mas a música era outra ;)

Fernando Martins disse...

Caro amigo:

Consegui que colocassem referência ao teu Blog numa página do Dep. de Geologia da FCUL, intitulada "Geoblogosfera". Vê em:
http://geologia.fc.ul.pt/artigo.php?id_artigo=164

Anónimo disse...

Bem ao contrário da degradação vivida no Conservatório de Lisboa, sem condições nem meios.

Carlos Faria disse...

à Ana Rita
sim, aquela mansarda foi o meu primeiro gabinete de trabalho nas minhas funções desde há 18 anos.

Anónimo disse...

Eu cá não faria contas dessas para não deprimir.
Basta recordar algumas coisas engraçadas que se passaram ali, como os ovos de rato, a história dos moinhos à venda em Sta. Maria, etc.