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segunda-feira, 20 de abril de 2009

FAJÃ DA CALDEIRA DE SANTO CRISTO ATÉ AOS CUBRES

Tomada a decisão de prosseguir em frente, pouco tempo depois surge em frente o primeiro ponto a convidar para uma paragem de repouso e beber uma água fresca (ou outros líquidos): a Fajã da Caldeira de Santo Cristo. (clique nas fotos para as ampliar)

Poucas vezes fui a esta fajã, devido à distância e à inacessibilidade automóvel, mas o esforço compensa sempre e quando lá chego não há cansaço que me detenha na exploração deste ex-libris de São Jorge.

Palavras para quê, as imagens dizem tudo!




Terminado o período de repouso, por motivos óbvios não aproveitado, começou a caminhada para a fajã do Cubres, o acesso automóvel mais próximo e onde o apoio logístico, devidamente informado da alteração, nos deveria ir buscar...

Meta à vista quando as pernas começaram a alertar que todo o esforço tem um limite físico... mesmo que o prazer diga o contrário, a partir de então é a entrada na realidade e as obrigações não permitem planos alternativos...

13 comentários:

A ilha dentro de mim disse...

Estas imagens comprovam porque se diz que é um dos mais belos caminhos pedestres açorianos. Confesso que nunca o fiz, porque a única vez que lá estive o acesso estava interdito, por causa da derrocada nos Cubres. Mas se as imagens são assim, imagino a beleza ao vivo...

Carlos Faria disse...

um conselho... faz o mais breve que puderes, lembra-te que belezas naturais em portugal tendem a ser valores em vias de extinsão acelerada.

Mar de Bem disse...

Parabéns, geocrusoe!

Foi sem dúvida um privilégio esse passeio que tu deste. Nunca aí estive, mas acho que aí é o PRINCÍPIO DO MUNDO... e aí há DEUS!!!

Obrigada por o partilhares connosco.

Carlos Faria disse...

Não foi um passeio, foi um trabalho... mas este também é fonte de realização pessoal e por vezes de prazer. embora não faça apenas geologia, eu gosto da minha área profissional: avaliação ambiental

Valter Medeiros disse...

Cada Ilha tem o seu encanto, mas (na minha opinião, claro) São Jorge tira-me o fôlego!
Felizmente ja tive oportunidade de fazer este percurso várias vezes, mas sabem-me sempre a poucas! Sempre que posso volto lá, e foi com grande pena minha que, devido ao cansaço de uma semana preenchida com subidas à montanha, espeleologia, escalada e mudanças em casa (um novo desporto radical(: ), não pude fazer a descida de canyoning pela ribeira que passa pelo trilho que vem da serra pra fajã, mas fui recompensado com um dia de bird-watching na fajâ dos Cubres.
Obrigado por partilhar estas fotos Geocrusoe
Cumprimentos picarotos

Reciclando Hábitos, Mudando Atitudes disse...

Parabens pelas fotos caro amigo, a nossa profissao nos permite contemplar lugares belissimos, e quanto ao post que voce deixou no meu blog, concordo plenamente, hoje o limite das distancias foram rompidos e é realmente possivel conversar e desabafar com amigos bem mais distantes que Guerdjef poderia prever. Abraços, e saudações Geológicas.

Ana Rita disse...

Avaliação ambiental??? Na Fajã da Caldeira??? Até me deu três arrepios pela espinha acima! Diz-me que não é nada disso, por favor.

Periquito disse...

Quando se chega à Caldeira, a paisagem cala-nos e realmente dá para entender que existe alguém superior a "comandar" esta beleza.
Votaria nesta paisagem (sem hesitação) como um dos lugares mais paradisíacos do Mundo!
E lá está! Ao natural, sem modernismos, estradas para acesso automóvel, etc & tal.
Que muita boa gente não compreenda e valorize isto até compreendo, o que já não aceito e me revolta é os próprios governantes embarcarem nestes "modernismos"!
Estão a destruir a verdadeira galinha dos ovos de ouro dos Açores!
Ignorantes? Incompetentes? Insensíveis?...

Grifo disse...

Lindas fotos... As fajãs são locais perigosos e ao mesmo tempo fascinantes...

Grifo disse...

Voltei a estar mais activo na blogosfera depois de umas verdadeiras ferias... :)

Carlos Faria disse...

ao valter medeiros
eu tenho uma paixão grande por são jorge, sinto-me também jorgense, ali passei dias óptimos da minha infância e adolescência que me marcaram, inclusive, no faial, alguns ainda me julgam jorgense e é uma ilha linda com uma grande diversidade paisagística e não perder.

ao professor elias
já na faculdade tínhamos esta vantagem de andarmos pelo campo e a descobrir paraísos, onde por norma existem muitas informações geológicas... mas por alguma coisa a geologia é a ciência da Terra.

à ana rita
sabes que nunca falo em concreto do meu trabalho no blog e já há muito conheces a minha área profissional. chega? por mim nada mais devo dizer.

ao periquito
subscrevo a primeira parte a segunda não comento... mas como diz o Mestre, quem tem olhos veja e ouvidos ouça.

ao grifo
sim, as fajã são fruto de acções de instabilidade geológica, com elevados perigos e estão sempre expostas a isso. já vi o regresso da actividade bloguística, mas tenho tido também uma actividade paralela intensa nos últimos dias e sem férias;)

Maria Silva disse...

Lindas fotos!

Espero que o acesso continue pedestre.

Carlos Faria disse...

à nanda
complemento: e com a qualidade actual...