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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

FREGUESIAS RURAIS DO FAIAL 7: Castelo Branco

A freguesia rural de Castelo Branco ocupa grande parte da vertente sul do Faial e apesar de ter uma toponímia igual à de uma capital de distrito em Portugal, parece que o seu nome relaciona-se sobretudo com o domo traquítico que marca imponentemente a costa meridional da ilha, conhecido por Castelo e onde o branco das rochas mais elevadas contrastam com o negro e cinza dos basaltos e havaítos abundantes na geologia dos Açores.

A zona mais central de Castelo Branco observada do aeroporto da Horta

Com pouco menos de mil e quinhentos habitantes, a freguesia parece ter sido criada no século XVI, desenvolve-se numa vertente relativamente suave virada a sul, o que permite terrenos agrícolas soalheiros e de grande produtividade, daí no passado a agricultura ter permitido um desenvolvimento económico relativamente elevado e com exportações dos seus produtos para a cidade da Horta.

O domo traquítico, conhecido por Castelo ou Morro com as suas rocha clara

Hoje, embora a agricultura continue importante, sobretudo no campo da agropecuária, e exista várias pequenas indústrias, uma fracção significativa da população trabalha em Serviços na cidade da ilha, a cerca de 10 km para oriente, ou no Aeroporto da Horta, situado numa faixa costeira a sul da povoação, infra-estrutura que presentemente é uma das principais referências desta comunidade. Realidades socio-económicas que conferem à freguesia um cariz misto entre um ambiente urbano e rural.
As duas localidades da freguesia observadas do interior da ilha

A povoação desenvolve-se sobretudo na principal estrada que circunda o Faial, num troço sensivelmente Este-Oeste, com algumas vias perpendiculares e paralelas, a sua extensão permtiu o desenvolvimento da identidade de duas localidades: Castelo Branco a leste e Lombega a Oeste, que em conjunto mantém uma actividade cultural com algum significado na ilha, com sedes de grupo desportivo, filarmónica e clubes recreativos dinâmicos, além da movimentos culturais paroquiais que tem como orago Santa Catarina.

4 comentários:

Pedrita disse...

belíssima paisagem e adorei a rocha. lindo lugar. dá vontade de fazer piquenique. beijos, pedrita

Carlos Faria disse...

sim é bonito e agradável de se estar, embora o acesso seja algo escarpado e arriscado, pois é apenas um istmo alto e estreito que une o Morro à ilha, enquanto o mar fica lá em baixo como que a nos chamar e a ameaçar-nos fazer cair.

Anónimo disse...

detesto aquele "Morro" pelo k ele representa para mim !!! culpa ...de quem me levou lá .

Carlos Faria disse...

Pois... mas mais ninguém tem culpa e eu gosto dele como geólogo e paisagisticamente é bonito.