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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Lições do sismo de CHRISTCHURCH

Comportamento diferencial dos edifícios ao nível de resistência sísmica (foto daqui)


O destruidor sismo de ontem com 6,3 na escala de Richter em Christchurch foi significativamente menor que o ocorrido em 4 de Setembro de 2010 com uma magnitude de 7.1, que praticamente não fez estragos na zona nem mortos.

Todavia, o sismo de ontem, pelo contrário, além de deixar pelo menos largas dezenas de mortos, provocou danos muito avultados em numerosos edifícios da cidade e nem tudo é explicado pelo facto do seu epicentro ter sido mais próximo da Christchurch e o seu hipocentro mais superficial.

Um conjunto extenso de razões para este facto está magnificamente justificado neste texto do "The Landslide blog" uma página mais frequentemente relacionada com movimentos de massa do que com sismos.

Para os que dispensam a leitura do documento ou não sabem inglês, onde são referidas outras razões, chamo apenas à atenção para a importância da introdução de técnicas de resistência sísmica nos edifícios mais antigos, em vez de limitar a respectiva recuperação a meras operações de cosmética como tenho assistido nalgumas ilhas e, inclusive, em Lisboa.

4 comentários:

Fernando Martins disse...

Caro Carlos:

Como sempre, excelente post, que o Blog Geopedrados republicou indicando origem e autor.

PS - em Abril vai aí ao Faial um amigo (Luís Costa - http://www.facebook.com/#!/profile.php?id=100000547502321) com 110 pessoas. Vou-lhe pedir que lhe leve uma coisa para si...

Carlos Faria disse...

Obrigado pelo elogio.

São Canhões? Sabem mesmo a manteiga... disse...

não há dinheiro para reforços estruturais

quanto muito um face-lift

é deixar cair há casas a mais

e gente a menos

Carlos Faria disse...

O problema é que quando caem durante os sismos, caem sobre pessoas no seu interior e nas ruas...