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sábado, 1 de setembro de 2012

Submundo de Don DeLillo


Três de outubro de 1951 coincide com a primeiro rebentamento nuclear da União Soviética e com uma das jogadas mais famosas da história do basebol, ocorrências que causaram vibrações em muitos norteamericanos, incluindo na Bronx de Nova Iorque.
Cerca de 40 anos depois, acabada a guerra fria, a humanidade vive com o problema dos seus resíduos, incluindo nucleares. A personagem mais presente na obra gere a mensagem de como a empresa administra esta questão e um conjunto de pessoas relacionadas com a Bronx é o fruto do que foi o passado.
O romance relata episódios soltos, que recuam no tempo, com medos, aspirações, disfunções sociais e mistura de cidadãos e factos reais e ficcionados, unidos pela Bronx e a guerra fria.
Uma obra grandiosa que constrói um puzzle da vida nos Estados Unidos durante 40 anos, onde uma bola de basebol, a Bronx, a guerra fria e o lixo formam o cimento que une as peças e justifica a década de 90.
Um livro pós-moderno que provavelmente se tornará numa referência da história da literatura dos Estados Unidos.

4 comentários:

Pedrita disse...

deve ser interessante. vi q está lendo o jogador, esse do dostoiévski eu não li. beijos, pedrita

Carlos Faria disse...

O submundo é um grande livro, mas não é uma obra sempre de fácil leitura devido à forma diversificada com que se desenvolve o texto.
O Jogador, ao contrário de outros, é um pequeno romance e como a escrita de Dostoievski é de fácil leitura.

Kelly Oliveira Barbosa disse...

Encontrei seu texto rs. Legal Carlos deu para ter uma ideia de "Submundo". Está na minha lista para ler, só preciso encontrar uma edição.

Carlos Faria disse...

Gostei do livro, numa narrativa modernista, mas tem momentos que me deixaram bem triste e deprimido... afinal é este triste modo americano de viver que Don DeLillo denuncia