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sábado, 20 de fevereiro de 2010

INUNDAÇÕES NO FUNCHAL - VÍDEOS

Nem como geólogo da área de riscos preciso de falar, palavras para quê?













Vídeos recolhidos através da net, sobretudo compilados através do twitter de @brunomoniz

5 comentários:

O Etilista disse...

Condições climatéricas extremas originam sempre calamidades, mas tal podia ter sido menos catastrófico. Acima de tudo um problema de ordenamento- edifícios públicos construídos em cima de linhas de água- pelo que li e vi na televisão. Ainda estou para ver se alguém será responsabilizado...

Carlos Faria disse...

ao RJ
Não conheço a Madeira para questionar o seu ordenamento, reparei que os estragos no Funchal se situaram junto à foz na confluência das ribeiras que se dá na zona da baixa da cidade. Logo existe aqui um problema básico que acontece nas ilhas vulcânicas: muitas vezes os aglomerados populacionais, por razões históricas situaram-se mesmo junto às linhas de água e em locais muito perigosos em termos de enxurradas relâmpago.
Mas esta semana deverei falar de um caso concreto no meu outro blogue que mostra que há sempre imprevistos.

MJS Freelancer disse...

É, sem dúvida, uma calamidade. Pobres daqueles que perderam a vida, mas não posso deixar de manifestar o meu repúdio face à atitude do João Jardim.
Quer dizer, os Açores oferecem ajuda e ele recusa?!?!?!?!
Vá gozar outro!

Fernando Martins disse...

Há razões, digamos, históricas, para a calamidade (a localização inicial do burgo) mas também há asneiras, há muito faladas (veja-se o que diz o dirigente local da Quercus...) para explicar o sucedido. E é preciso falar de mudanças, de colocar gente que sabe destes assuntos (geólogos e, eventualmente, geógrafos) nas Câmaras onde o risco é mais elevado.

Mas neste país de faz de conta ninguém tem culpa, com excepção do político caído em desgraça ou do cantoneiro...

Carlos Faria disse...

MJS
não sei ao que te estás a referir, não será uma conclusão precipitada tua?
Não ouvi nada de recusa de ajuda, quem sabe se ele já não necessitava do tipo de ajuda que lhe foi eventualmente disponibilizada pelos Açores?
Lembra-te se foi ofertado um serviço que ele já não necessitava ele deve mesmo dizer não para os mesmo ficarem disponíveis em caso de nova emergência. Mas não sei o que se passou.

ao Fernando Martins
Concordo que deveria haver geólogos e geógrafos no planeamento, mas tenho uma descrição de um caso em que estive envolvido e que me afecta descrito no meu blogue Mente Livre. Passa por lá.