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sábado, 4 de junho de 2016

"Vinte e Quatro Horas da Vida de Uma Mulher" de Stefan Zweig



"Vinte Quatro Hortas da Vida de Uma Mulher", do austríaco Stefan Zweig, é uma pequena novela que evidencia como uma situação, não preparada, nem intencional, pode levar a comportamentos repentinos, socialmente criticáveis e ostracizantes, mas onde uma mente aberta e compreensiva é capaz não só de entender, como até de não deixar afetar o seu relacionamento com que assim age. Há sentimentos por vezes mais fortes que a razão que fomentam a loucura e marcam uma pessoa e, em simultâneo, correspondem até ao ponto mais alto da vida e aquele por qual valeu a pena viver.
Uma escrita muito elegante, tal como o meio social onde o enredo se passa, a trama principal é uma narração em estilo de confidência em primeira pessoa, despoletada por uma crítica social e coscuvilheira sobre o comportamento de uma terceira pessoa. O texto evidencia uma mestria do escritor na  forma de descrever sentimentos e de expor a sua expressão psicológica e física.
Uma novela que se lê muito bem, tanto pela beleza da escrita, como pela elegância com que a história é narrada. Gostei muito e recomendo a qualquer leitor.

4 comentários:

Denise disse...

Muito cativada pela crítica do Carlos.
Para pesquisar mais :)

Boas leituras!

Pedrita disse...

quero muito ler a ficção de stepan zweig. vi filmes baseados em seus textos como o incrível budapeste e dois documentários.
todos os posts estão aqui http://mataharie007.blogspot.com.br/search?q=zweig
beijos, pedrita

DIARIOS IONAH disse...

Eu gosto muito da escrita do Stefan Zweig. Eu tenho as obras completas dele em 20 volumes. Mas ainda não li nem a metade. Adorei a biografia da Maria Antonieta, a rainha guilhotinada. Sim, ele tem uma escrita elegante e que flui muito bem.

Te respondi no meu blog abrkdnra-coisasdavida. No post sobre o Roberto Bolaño.

Marta disse...

Gosto muito da escrita de Zweig. O último que li foi "Amok" e é bastante bom. Os contos também são óptimos.
Quanto á sua leitura corrente, só posso dizer maravilhas. Adoro Tchekhov, tenho os volumes todos e não desilidem. Um contador de histórias exímio.
As peças também são fantásticas. Quanto às peças nunca concordem que fossem dramáticas, para mim há um grande sentido de humor com questões absurdas do quotidiano.
Espero que goste.