Este fim-de-semana terminou com uma visita ao Convento de Mafra, confesso que faz muito bem ao orgulho nacional visitar estes monumentos de Portugal, por norma assumimos que só lá fora existem grandes obras-primas, mas de facto, o que fazemos é não ver as nossas e aproveitar as viagens para ver tudo o que de bom têm os locais visitados.
O conjunto deste monumento, que até inspirou uma obra de literatura por muitos considerada a principal do prémio Nobel de Saramago, é impressionante! Não só pela dimensão, como pela riqueza e diversidade de aspectos a observar.
Palácios reais, convento, hospital, igreja, jardins e a maior biblioteca palaciana de Portugal e das maiores da Europa, permitem conhecer o que seria um estilo de vida no século XVIII neste país.
O conjunto deste monumento, que até inspirou uma obra de literatura por muitos considerada a principal do prémio Nobel de Saramago, é impressionante! Não só pela dimensão, como pela riqueza e diversidade de aspectos a observar.
Palácios reais, convento, hospital, igreja, jardins e a maior biblioteca palaciana de Portugal e das maiores da Europa, permitem conhecer o que seria um estilo de vida no século XVIII neste país.
Para um país considerado ileterado, ver esta biblioteca, só vi uma maior em Viena, dá uma ideia da importância que a cultura teria na época em que Portugal era sem dúvida um dos centros mais importantes da Europa... entre as obras expostas, vêem-se não só o modo como se fazia ciência na altura (pouco distante da religião), como se observam livros com referência a Marcos Portugal, sem dúvida um dos nossos maiores músicos, embora poucos lhe conheçam a sua música.
A policromia da igreja, apenas com recurso a rochas ornamentais, onde predominam os calcários, margas e mármores, dão uma imagem da riqueza do monumento e da geodiversidade. Embora não se observem pormenores muitos exuberantes, o interior do templo é de um equilíbrio difícil de igualar.
Só vendo ao vivo esta cúpula, é possível compreender porque está entre as mais belas e elegantes que já vi até hoje em três continentes.
Por último, um elogio aos guardas/empregados do monumento, muito simpáticos e disponíveis em nos fornecer informações sobre a história do imóvel, os seus ocupantes, tradições da época e mesmo sobre pormenores da história de Portugal. Obrigado!