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segunda-feira, 30 de março de 2009

SISMO NO CANAL FAIAL - PICO

Hoje, dia 30 de Março, pelas 18:24, hora local, foi sentido um sismo no Faial com intensidade máxima na Ribeirinha, onde deverá ter atingido um grau IV/V na Escala Mercalli Modificada. O epicentro foi localizado no canal Faial - Pico e a Magnitude calculada MD 3,5.
Cerca de 32 minutos depois foi sentido na Ribeirinha um segundo sismo de intensidade máxima II, na Escala de Mercalli Modificada, com a mesma zona epicentral e magnitude MD 2,5. (Fonte parcial de informação CVARG-actividade sismovulcânica)

Imagem retirada da página do CVARG-Actividade Sismovulcânica

Este tipo de eventos é uma situação frequente nos Açores, todavia as pessoas devem ter os comportamentos normais para este tipo de ocorrências e respeitar as eventuais orientações dos comunicados da Protecção Civil e Bombeiros dos Açores e para recolher mais informações visitar a página do Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos (CVARG).

sábado, 28 de março de 2009

AMANHECER NO PORTO DA HORTA

Não conheço nenhuma cidade em Portugal tão debruçada e ligada ao mar, ao seu porto e à sua baía como a Horta, mas com uma beleza destas logo ao nascer do dia, alguém estranha tão intensa ligação?

Clique na imagem para a sua ampliação.

sexta-feira, 27 de março de 2009

27 de Março - DIA MUNDIAL DO TEATRO

Teatro é drama, tragédia, comédia, sátira, ópera, canção, revista, declamação, recitação, monólogo, diálogo, mudo, mímica, sombras, fantoches, dança, popular, erudito, clássico, contemporâneo, vanguardista, infantil, adulto, triste, alegre, inovador, conservador, experimental, tradicional, exuberante, minimalista, em sala ou ao ar-livre; seja o que como fôr, com tanta diversidade há seguramente uma forma que lhe agrade à sua espera.

O Monólogo do vaqueiro, como teria sido representado pelo próprio Gil Vicente, de acordo com a visão do pintor Roque Gameiro, imagem daqui.

Independentemente de ir hoje ao teatro ou não, lembre-se que este é uma arte viva e, tal como o homem, só sobrevive saudavelmente em intercâmbio com o outro: o espectador. Por isto, neste Dia Mundial do Teatro, fica a minha recomendação, não importa quando, mas vá ao teatro...

Uma sala de teatro é bela, mas cheia transforma-se num espaço vivo e maravilhoso. Numa pequena ilha como o Faial, com vários grupos de teatro: Nós Outros, Carrocel, Sortes à Ventura, Teatro de Giz, Universidade Sénior, entre outros, com estilos muito diferentes, seguramente a oferta é vasta para poder aproveitar.
A todos os que apesar das dificuldades ainda teimam em manter viva esta arte, desejo um Feliz Dia Mundial do Teatro e votos de um futuro cheio de sucessos.

quarta-feira, 25 de março de 2009

CONE DE ESCÓRIAS "FOSSILIZADO"

A abertura de uma estrada permite descobrir muitas vezes acontecimentos geológicos passados que ficaram cobertos por outros eventos mais recentes.
Na foto observa-se um cone vulcânico de escórias antigo (cinza escuro) perto de Vila Franca do Campo. Este esteve à superfície tempo suficiente para sobre ele se desenvolver um solo antigo (castanho escuro): paleossolo, agora coberto de pedra-pomes (creme-claro) projectada a partir do distante vulcão da Lagoa da Fogo.
O recorte do paleossolo no talude mostra ainda o relevo existente à data da erupção: paleorrelevo, hoje soterrado por uma topografia diferente.
É a partir da relação da sobreposição vertical, distribuição horizontal e modos de contacto das estuturas geológicas e dos vários tipos de rochas, que se torna possível aos olhos dos geólogos fazer a história geológica de um local, região ou mesmo do planeta.
O topo do cone aparece repetido na parte superior do talude apenas porque este possui um patamar e o degrau de cima volta a descobrir uma parte mais elevada da mesma estrutura, situação que permite igualmente determinar a sua forma a 3 dimensões (3D). Tudo isto numa exposição vertical das rochas, corte geológico, em resultado do talude da obra

segunda-feira, 23 de março de 2009

RIBEIRA DAS CABRAS - FAIAL

É verdade que um geólogo quando olha para a paisagem nunca vê apenas a beleza...

(Clique na imagem para ampliar)

Mas hoje limito-me a mostrar a paisagem observada do miradouro da Costa Brava, junto à Ribeira das Cabras, freguesia da Praia do Norte, ilha do Faial, no final de um agradável dia frio de Inverno...
Afinal a beleza desta terra é uma das amarras que me prende a esta espécie de paraíso.

sexta-feira, 20 de março de 2009

ERUPÇÃO SUBMARINA EM TONGA

É interessante que ao terminar a série de vulcanismo submarino, onde evidenciei um dos tipos de actividade eruptiva mais importante, o surtsiano, que poderia ter-se chamado capeliano, entrou em actividade um vulcão submarino no arquipélago de Tonga, situado a leste da Autrália e a norte da Nova Zelândia.
Os vídeos que encontrei parecem várias versões do mesmo registo, seleccionei a mais curta, mas onde os aspectos mais característicos da actividade surtsiana estão presentes:



Chamo a atenção para dois aspectos muito evidentes no vídeo :
1 - Os jactos negros em forma de flechas semelhantes a ciprestes (forma cupressóide) que se projectam rapidamente no ar. Estes são constituídos por gotícolas de lava expelidas durante a explosão resultante do contacto de água fria com a lava quente: explosões hidromagmáticas ou freatomagmáticas. Estas partículas ao arrefecerem e ao caírem os constroem os edifícios de cinza vulcânica como os Capelinhos que, com o tempo, se cimentarem antes da erosão, se transformam em tufos como os do Monte da Guia, Brasil ou ilhéus da Madalena e da Vila Franca.

2 - Os grandes rolos de nuvens brancas envolvendo os jactos de cinza são essencialmente constituídos por vapor, formados devido à grande quantidade de água que aquece em torno da chaminé por acção do calor libertado pelo magma do vulcão.

Não confirmo que se trata de uma erupção basáltica, normalmente associada à actividade surtsiana, contudo neste local da net verifico que este tipo de magma é comum em Tonga.

quinta-feira, 19 de março de 2009

TIPOS DE ACTIVIDADE VULCÂNICA SUBMARINA III - a Crista Médio-Oceânica

Para terminar esta série, importa referir que existe ainda um terceiro tipo de vulcanismo submarino que ocorre nos Açores. Este acontece nos fundos marinhos ao longo de um alinhamento de actividade vulcânica que vem desde do Ártico, atravessa a Islândia (uma zona emersa), passa entre o Faial e as Flores, prossegue para sul ao longo de todo o Atlântico e vai-se encontrar com outro alinhamento semelhante proveniente do Índico.
As cristas médio-oceânicas a rosa, no meio destas existe o rifte com o vulcanismo deste post. Os Açores encontram-se aproximadamente na área amarela. Imagem da USGS (adaptada) e retirada daqui.

Um vulcanismo, por norma tão profundo, que o homem só em meados do século XX descobriu a sua ocorrência ao longo de um extensíssimo vale, semelhante a uma grande fenda - rifte - que corta a meio a cadeia de montanhas mais longa da Terra, a Crista Média Atlântica, situada no seio deste oceano e que se une a outras cordilheiras semelhantes conhecidas por Cristas Médio-Oceânicas. Um tipo de actividade geralmente longe da vista e tão silencioso que nunca mereceu um nome próprio.

As extensas fissuras riftes, situados no meio das cristas médio-oceânicas, são locais de ascensão de magma, que afastam as paredes deste vales e empurram continentes. Imagem daqui

Apesar disso, sem nos apercebermos, este vulcanismo ao longo dos riftes acontece há centenas de milhões de anos. O material expelido foi capaz construir todos os fundos oceânicos, e ainda rasga e afasta continentes. É também responsável pelo facto das Flores e Corvo, situadas na Placa Tectónica Americana, se distanciarem muito lentamente das ilhas dos outros dois grupos, açorianos, localizadas num sistema ligado às placas tectónicas do velho mundo: a Eurasiática e a Africana. Assim, estas sete ilhas estão condenadas a separar-se definitivamente das irmãs do Grupo Ocidental. Tudo isto provocado por um vulcanismo que nem merece a atenção dos telejornais ou ter um nome próprio.

terça-feira, 17 de março de 2009

IMAGENS DO NOSSO QUOTIDIANO 1

Fachadas que se debruçam para o mar a ver o Pico, o Peter Café Sport a acolher os homens de todos os cantos do planeta e línguas que se atrevem a cruzar os mares, o museu do scrimshaw a recordar a arte de trabalhar o marfim de cachalote, os quiosques de apoio aos interessados no mergulho e na observação de cetáceos e um pescador... indiferente a tudo isto, ociosamente a aguardar um peixe fresco no anzol. Retrato de uma Horta sempre bela, cosmopolita e pachorrenta na encruzilhada entre o Velho e o Novo Mundo, numa tarde calma de Inverno.

domingo, 15 de março de 2009

Recuperações: FORNOS DE TELHA

Talvez porque porque gosto muito dos imóveis em si, talvez porque estão num dos meus lugares predilectos ou talvez porque já antes do sismo eu pensava na sua reabilitação e ela só recentemente veiu e, sobretudo, para contrariar o post anterior...

Aqui estão novamente os exemplos da recuperação dos fornos de telha da Boca da Ribeira da Ribeirinha.

Não estão a ser usados na cozedura de novas telhas canudo, típicas das coberturas dos nossos edifícios açorianos, mas possuem elementos que demonstram como eram feitas estas peças antigamente.

O conjunto dos fornos, junto a um abrigo de barcos, forma um aglomerado de imóveis de arquitectura industrial rural tradicional único no Faial e uma prova que quando o homem quer, sabe mesmo recuperar o legado dos nossos pais para memória futura.

Talvez um dia um artista do barro também possa voltar aproveitar estas recuperações para demonstrações mais profundas sobre o modo de trabalhar o barro e dar ainda mais vida a estes fornos de telha... nem que seja ocasionalmente, até lá... fica o bom e belo exemplo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

RUÍNAS: sortes diferentes

As ruínas podem manter-se para memória futura, ser aproveitadas ou não para bem de todos, eis três exemplos que não tiveram sempre o mesmo destino.

Ruínas do Convento do Carmo em Lisboa, fortemente danificado com o sismo de 1 de Novembro de 1755, não foi reconstruído, mas o imóvel foi requalificado e intervencionado para acolher um museu arqueológico, é hoje um espaço seguro com eventos culturais e de atracção turística da capital de Portugal.

Farol da Ribeirinha no Faial, fortemente danificado pelo sismo de 9 de Julho de 1998, não se encara a sua consolidação, vedado para segurança dos visitantes, muitas vezes turistas, que continuam a ser atraídos pela beleza da zona e a forte presença do edifício na paisagem.

Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche em Berlim, fortemente danificada em 1943 pelos bombardeamentos da II Guerra Mundial, efectuou-se a limpeza das áreas totalmente destruídas, intervenção de consolidação da torre para acolhimento do Salão do Memorial e criação de condições de segurança. Foi edificada uma nova sineira e uma igreja nos espaços deixado vagos e de arquitectura moderna arrojada. Um importante ponto de atracção turística da capital Alemã.

segunda-feira, 9 de março de 2009

ERUPÇÕES SURTSIANAS pré-povoamento dos Açores

A concluir a série de vulcanismo surtsiano ou surtseiano, segundo a grafia de outros, aqui vai uma listagem de edifícios formados por este tipo de actividade eruptiva (caracterizada por a chaminé ter estado em contacto com a água do mar) e situados em diferentes ilhas dos Açores.

ILHA DO FAIAL
Costado da Nau, formou a antiga linha de costa do extremo ocidental do Faial até aos Capelinhos. Uma erupção irmã mais velha, muito próxima, mas semelhante na génese e na evolução.

Monte da Guia, um cone em ferradura, com uma dupla cratera a demonstrar a existências de duas bocas eruptivas durante a sua actividade, muito próximo de terra e unido a esta por um istmo de areia.

ILHA DO PICO
Ilhéus da Madalena, os restos de uma pequena ilha no canal Faial - Pico, com uma formação semelhante à ilha Sabrina e que já deve ter sido um cone único.

ILHA DE SÃO JORGE
Morro Grande, responsável por parte da área da fajã onde se instalou a vila de Velas, pois os materiais emitidos uniram o novo edifício a terra.

Morro de Lemos, a mesma erupção que construiu o edifício anterior, uma irmã de idade diferente ou uma actividade gémea? Dúvidas que ainda não me sinto devidamente esclarecido.

ILHA TERCEIRA
Monte Brasil, a erupção marinha que se uniu à ilha e criou uma angra abrigada, em torno do qual se instalou a cidade de Angra, hoje honrada com o título do Heroísmo. Foto de Luís Silveira, proveniente daqui


Ilhéu das Cabras, um cone vulcânico fragmentado mas com uma génese igual à da ilha Sabrina e uma duração bem superior...

ILHA DE SÃO MIGUEL
Ilhéu de Vila Franca do Campo, apesar de muito erodido, preserva ainda a sua cratera praticamente fechada ao mar mas inundada de água, como característico da actividade surtsiana.

Rosto de Cão ou Ilhéu de São Roque, os restos de um edifício muito erodido que deve ter sido um morro ligado à ilha e cuja forma fez lembrar a cabeça de um cão, o que ficou registado na toponímia de duas freguesias. Foto gentilmente cedida por Carlos Campos.

Ilhéus dos Mosteiros, os vizinhos da ilha Sabrina mas que sobreviveram por muito mais tempo e que nunca pertenceram à coroa britânica. Foto gentilmente cedida por Carlos Campos.

Embora sem foto, tenho informações que o Morro das Capelas corresponde a um outro edifício que se formou, sobretudo, a partir de uma actividade eruptiva do tipo surtsiano.

Poderão ter existido outras erupções do mesmo tipo ou haver ainda alguns edifícios que eu não conheça ou não tenho a certeza, mas julgo que listei os casos mais importantes.
Podem ver que algumas erupções estiveram sempre separadas da ilha vizinha e outras junto à costa uniram-se a terra, mas todas tiveram um período de actividade eruptiva em que a chaminé se encontrava inundada por água do mar. Mas atenção, também existem ilhéus hoje que não são surtsianos.

sexta-feira, 6 de março de 2009

REGRESSO A CASA

Vista aérea das freguesias rurais da costa leste do Faial: Praia do Almoxarife, Pedro Miguel e Ribeirinha (mais distante)

É sempre um prazer voltar a casa, após uma semana extenuante de trabalho fora...

quinta-feira, 5 de março de 2009

ILHA SABRINA - um incidente diplomático num vulcão Açoriano

O vulcão dos Capelinhos não foi a primeira erupção submarina nos Açores do tipo surtsiano após o povoamento das ilhas. Em Janeiro 1811, a oeste de São Miguel, defronte da ponta da Ferraria, a uma distância pouco superior a 5 km de terra, surgiu um vulcão submarino que se manteve activo, pelo menos, até ao início de Julho do mesmo ano, embora possam ter existido alguns períodos de repouso.

Desenhos da tripulação do navio britânico a descrever actividade eruptiva e a morfologia da ilha Sabrina. Imagem da Wikipédia

Embora a época dos descobrimentos já tivesse acabado, havia séculos, ainda não exisitia o actual conceito de águas territoriais ou nacionais, assim, a nova ilha pertenceria ao primeiro povo que a pisasse e nela hasteasse a sua bandeira nacional. Encontrando-se um navio militar britânico na região de São Miguel, de nome Sabrina, provavelmente em missão de reonhecimento devido a se estar na época de Napoleão e das invasões francesas, o mesmo fez então várias tentativas para desembarcar nesta nova terra, o que só conseguiu em 4 de Julho do mesmo ano, onde hasteou a bandeira, declarou a soberania britânica e baptizou a nova ilha de Sabrina.
O desenho da época evidencia bem a semelhança da erupção de Sabrina com as fotos das primeiras fases das erupções dos Capelinhos e de Surtsey. Imagem da Wikipédia

A situação poderia desencadear um incidente diplomático com os nossos aliados ingleses e em luta do nosso lado contra as invasões francesas: por no seio dos Açores, totalmente português, assumirem a soberania de uma décima ilha nascida do mar... Mas, tal como já referi, devido à erosão, o destino das ilhas vulcânicas é tornarem-se em montes submarinos e no caso de edifícios de cinza vulcânica, isso pode acontecer muito depressa, como descrito aqui para os Capelinhos. A este problema deu a Natureza uma solução rápida logo em Outubro do mesmo ano, provocando o desaparecimento total de Sabrina.

Costa ocidental de São Miguel, vendo-se à direita a pequena Ponta da Ferraria, defronte da qual a erupção construiu a ilha Sabrina.

Poderão ter ocorrido outras erupções submarinas nos Açores do tipo surtsiano após o povoamento, mas os Capelinhos, pela informação científica, e Sabrina, pelo incidente diplomático, tornaram-se nos dois casos mais famosos do Arquipélago deste estilo eruptivo.

Fonte parcial da informação do texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_Sabrina

terça-feira, 3 de março de 2009

NA ILHA DO ARCANJO EM TRABALHO

A partir de hoje e ao longo desta semana a vida profissional decorre em São Miguel.

O trabalho dever-me-á obrigar a algumas deslocações dentro da ilha do Arcanjo, mas o ponto de partida deverá passar por aqui... com mais ou menos sol e a ver o local onde exactamente comecei a minha vida profissional, há cerca de duas décadas atrás em Ponta Delgada... o tempo corre mesmo rápido!
Sempre que possível, espero aqui continuar a viajar no ciberespaço e a manter o Geocrusoe activo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

GEOCRUSOE - SEGUNDO ANIVERSÁRIO

Dois anos de blog Geocrusoe

Imagem daqui

O blog Geocrusoe nasceu acidentalmente, quando pretendia aceder ao convite de um outro blog. Geocrusoe não teve uma linha editorial inicial, depois definiu o seu rumo e os comentários apoiaram a sua continuação. Esta página cresceu, amadureceu e as áreas temáticas reflectem o gosto do autor: a geologia com destaque para a vulcanologia e riscos naturais; a cultura, erudita ou radicada nas tradições da terra, com destaque para a música, o cinema e a literatura; o Faial, o Triângulo e os Açores em geral; a Ribeirinha que me acolhe; as recordações do meu Canada natal; e as as terras que visito.

Hoje Geocrusoe é uma paixão com responsabilidades, as mensagens mais visitadas são sempre na área da geologia, as mais comentadas referem-se aos Açores e às suas vivências. Quando o número de visitas é elevado: assusto-me, mas também me alegro e passo a compreender melhor a força da blogosfera.

Todos os que por cá passam podem usar o conteúdo que seja da minha autoria para o que de bom queiram fazer, o que tem origem em terceiros, recomendo a terem em atenção aos potenciais direitos dos seus proprietários.

Não se inibem de martelar neste espaço, tal como qualquer geólogo o faz ao estudar as rochas deste planeta e obrigado pelos incentivos e apoios recebidos.