"Nós, os micróbios e uma visão alargada da vida", do jornalista inglês Ed Yong, é um livro, li-o em e-book, de divulgação científica das espantosas descobertas nas últimas décadas na área da microbiologia que aponta para o fim do preconceito contra estes seres minúsculos que à partida consideramos como prejudiciais ao Homem quando, na realidade, apenas uma minoria escassa é patogénica enquanto a grande maioria vive em cooperação connosco e até podem ser instrumentos para reforçar as nossas defesas contra doenças.
Curiosamente terminei a obra em plena preocupação com uma possível nova epidemia global provocada por um coronavírus, mas, nesta obra, os micróbios amigos dos animais e das pessoas são bactérias e dos vírus, na generalidade, não tiramos benefícios, antes pelo contrário.
A obra tem uma escrita fácil e deixa claro as razões do nosso preconceito contra os micróbios. Depois, através da exposição de um grande número de casos naturais, mostra a cooperação entre animais e bactérias: simbiose. Demonstra que a maioria das espécies macroscópicas, inclusive o homem, vive em permanente intercâmbio com micróbios corporais que residem no exterior e no interior do corpo, o nosso bioma, e deixa claro que quer o nosso bem-estar quer a saúde, das pessoas e outros animais, resulta desta cooperação, onde cada um de nós é, na realidade, uma comunidade: um ser de maior dimensão carregado de bactérias e o individuo adição de todos estes seres.
Impressiona a descoberta de que o facto de sermos gordos ou magros e certas doenças podem estar dependente das bactérias que transportamos e existem evidência de transplantes de micróbios a curar certas maleitas e até alterar o peso no combate à obesidade e a tolerância de muitos alimentos.
Igualmente esperançoso é a possibilidade de várias viroses muito graves que afetam grande número de pessoas e sua transmissão, como o dengue, o zica, a elefantíase, etc. poderem vir a ser controladas pelo uso de bactérias.
Um livro que mostra que na generalidade as bactérias são nossas amigas que precisamos de saber conviver com elas para tirar o máximo proveito desta realidade.
A obra tem uma escrita fácil e deixa claro as razões do nosso preconceito contra os micróbios. Depois, através da exposição de um grande número de casos naturais, mostra a cooperação entre animais e bactérias: simbiose. Demonstra que a maioria das espécies macroscópicas, inclusive o homem, vive em permanente intercâmbio com micróbios corporais que residem no exterior e no interior do corpo, o nosso bioma, e deixa claro que quer o nosso bem-estar quer a saúde, das pessoas e outros animais, resulta desta cooperação, onde cada um de nós é, na realidade, uma comunidade: um ser de maior dimensão carregado de bactérias e o individuo adição de todos estes seres.
Impressiona a descoberta de que o facto de sermos gordos ou magros e certas doenças podem estar dependente das bactérias que transportamos e existem evidência de transplantes de micróbios a curar certas maleitas e até alterar o peso no combate à obesidade e a tolerância de muitos alimentos.
Igualmente esperançoso é a possibilidade de várias viroses muito graves que afetam grande número de pessoas e sua transmissão, como o dengue, o zica, a elefantíase, etc. poderem vir a ser controladas pelo uso de bactérias.
Um livro que mostra que na generalidade as bactérias são nossas amigas que precisamos de saber conviver com elas para tirar o máximo proveito desta realidade.