Apesar do nome, trata-se de uma autorreflexão de uma vida paralela e contemporânea de Buda que por sua vez é uma personagem secundária da obra.
Siddhartha, homónimo de Siddhartha Gautama - Buda, vindo de famílias sacerdotais abastadas, vive na angústia da busca da plena sabedoria e do estado de perfeição. Abandona tudo e vai experimentar a via da humildade e do apagamento do Eu e desilude-se. Volta-se então pela vida ascética da contemplação e desilude-se. Passa então à recusa de todas as doutrinas pré-construídas e experimenta a sua própria via, a vida real, o amor e os vícios sociais e novamente encontra a desilusão. Até que por fim encontra o equilíbrio representado por um rio e exposto por um barqueiro que lhe ensina a terceira via da unidade que funde tudo neste mundo e o torna perfeito.
Um livro em estilo de filosofia oriental que tenta ser uma lição de vida e evidenciar a viabilidade de uma pessoa conseguir o equilíbrio e o bem-estar nesta vida que nos desilude quando se busca um objetivo em detrimento da abertura e aceitação do que nos cerca e de regrar tudo isto.
1 comentário:
esse do hermann hesse eu não li e confesso nunca ter me animado em ler. e a máximo, está lendo dom casmurro, é o meu preferido de machado de assis. beijos, pedrita
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