Equipamentos de uma época onde o telégrafo e o código morse eram reis
Tal dinamismo socio-cultura e económico levou à construção de vários edifícios residenciais, de apoio técnico, de serviços e infraestruturas sociais e lazer para criar condições dignas a tão grande número de pessoas envolvidas nesta revolução do século XIX. A Horta tornou-se um centro de actividades desportistas das elites europeias: futebol, ténis, remo, hipismo, vela, etc., pois de tudo um pouco fervilhava nesta cidade cosmopolita.
Vários tipos de cabos submarinos que uniam o Atlântico pela Horta
Esta realidada modificou-se a partir da década de 1960 com os novos avanços tecnológicos, mas o legado deixado pela posição geoestratégica da Horta no apoio às telecomunicações no hemisfério ocidental é enorme, está em exposição na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça e merece ser visitado por todos os que cá hoje residem ou que por aqui passem. Tudo repleto de explicações, para melhor conhecerem e perceber este período áureo da economia e vida social desta cidade que por isso ficou tão aberta ao mundo.
A não perder!
6 comentários:
Preservar este património, tão rico,
é uma atitude correcta e digna.Deste modo, os mais jovens e os vindouros, conhecerão um pouco de uma realidade que transformou esta cidade, dando-lhe nome e "dinheiro". Hoje, ainda muitos, goza dessas benesses.
Seria interessante que também não fossem esquecidas e recuperadas as casotas junto ao Monte Queimado onde eram ligados os Cabos submarinos.Mas,ainda julgo que há mais a ser assinalado.
LA
@ LA
Sim concordo com a generalidade do que disse e já ouvi que existem a intenção de preservar as pequenas casas que se encontram na dunas entre-montes e por onde os cabos entravam em terra, mas não sei se efectivamente existe algo mais concreto.
tenho uma amiga que foi para portugal trabalhar em funções relacionadas ao mar, ela é oceanógrafa. ela é da bélgica. beijos, pedrita
Mas não sabendo qual a terra onde foi, não sei se estará no departamento de oceanografia na Horta ou noutro local em Portugal, temos pouca terra, mas uma grande área marinha nacional
visitei a exposição quando estive aí. Excelente!
Oxalá não se perca todo esse acervo e se arranje um local para que a mesma seja permanente
Plenamente de acordo, lembro-me de ter dito que a havia visitado.
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