impressões de um geólogo amante de livros e música erudita que vive numa ilha vulcânica bela e cosmopolita
terça-feira, 6 de outubro de 2009
UMA LIÇÃO DE ALBERTO CAEIRO
Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
E que os pés dos pobres me estivessem pisando...
Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha beira...
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo...
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena...
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4 comentários:
que lindo e adorei a foto. beijos, pedrita
Contudo os dois últimos versos são uma importante mensagem para a vida
Infelizmente, a estima falha muito nas relações entre as pessoas. O modo de vida dos últimos anos promoveu o individualismo.
Bom fim de semana
Mas penso que compete às pessoas mudarem isso, as relações humanas dependem sobretudo de cada um e não de terceiros.
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