Interessante notar que com os anos me torno cada vez mais rotineiro, previsível, enraizado na terra onde vivo e com uma capacidade de deslumbrar-me crescente: as férias e viagens de inverno, os livros, a música, os eventos culturais, a geologia das ilhas e a paisagem que me cerca, fazem de dia para dia mais parte de mim e são coisas de que preciso de me encher para saborear a vida. Os passeios de Julho pelos matos da Ribeirinha fazem parte desta necessidade rotineira e têm tido presença assegurada todos os anos neste neste mês no Geocrusoe.
(clique nas imagens para as ampliar)
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No último fim-de-semana, o sol e o azul das hortências que espreitava do cimo da Lomba Grande para a minha casa convidaram-me a passear pelos Matos da Ribeirinha e banhar-me no azul de Julho com que se envolvem as pastagens todos os anos por esta época.
O quadriculado azul que bordejam os pastos mergulha ao encontro do verde da Lomba da Ribeirinha ou do Espalhafatos...
A ilha de São Jorge espreita ao fundo sobre o horizonte, enquanto o farol da Ribeirinha à direita na foto parece intimidado com o rendilhado azul nos matos...
O Pico sempre alto, imponente, até no momento vestido de azul, espreita esta paisagem idílica de azul e verde...
Haverá vacas mais felizes dos que as que pastam neste jardim de sebes de hortências floridas suspenso sobre o mar?
A viagem prosseguiu com muitas mais azul, mas isso fica para outro dia para não cansar... se é que a beleza cansa.
4 comentários:
Sem duvida uma ilha fantástica...
Sobretudo bonita... mas também tem o seus problemas.
Excelentes fotos, mais uma vez:) Gosto em especial da 4ª.
Também gosto muito da 4.ª, mais logo ou amanhã haverá mais para completar o circuito.
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