Quando ocorre um sismo, mesmo não sentido pelo homem - microssismo (grau I Mercalli e EMS-98) existem aparelhos que são capazes de o registar e chamados Sismógrafos.
Não há muito tempo tal era conseguido com aparelhos com "agulhas" suspensas que riscavam uma folha de papel defumado ou pontas com tinta, em ambos os casos deixavam uma linha tremida como registo.
Por norma, os pequenos sismos apenas são captados por sismógrafos próximos do epicentro, mas os grandes terramotos ficam registados praticamente nos aparelhos distribuidos por todos o mundo, embora a evidência do registo tenda a diminuir com a distância ao epicentro.
Não há muito tempo tal era conseguido com aparelhos com "agulhas" suspensas que riscavam uma folha de papel defumado ou pontas com tinta, em ambos os casos deixavam uma linha tremida como registo.
Por norma, os pequenos sismos apenas são captados por sismógrafos próximos do epicentro, mas os grandes terramotos ficam registados praticamente nos aparelhos distribuidos por todos o mundo, embora a evidência do registo tenda a diminuir com a distância ao epicentro.
Um sismógrafo moderno e portátil, embora com sismogramas ainda em suporte de papel (imagem da Wikipédia)
O registo do sismo, em papel ou em suporte digital, chama-se Sismograma.
Normalmente, numa dada estação sísmica, cada tremor-de-terra deve ser registado em três sismogramas em simultâneo, onde em cada um ficam gravadas as vibrações ao longo de uma das seguintes direcções: Norte-Sul, Este-Oeste ou Vertical.
Antigamente tal era conseguido com três sismógrafos em conjunto, mas hoje existem alguns aparelhos digitais que conseguem, de um único registo, produzir os três sismogramas de uma só vez.
Normalmente, numa dada estação sísmica, cada tremor-de-terra deve ser registado em três sismogramas em simultâneo, onde em cada um ficam gravadas as vibrações ao longo de uma das seguintes direcções: Norte-Sul, Este-Oeste ou Vertical.
Antigamente tal era conseguido com três sismógrafos em conjunto, mas hoje existem alguns aparelhos digitais que conseguem, de um único registo, produzir os três sismogramas de uma só vez.
A partir do estudo destes sismogramas, dois geofísicos: Charles Richter e Beno Gutenberg, elaboraram um modelo matemático que conduziu ao cálculo da quantidade de energia libertada durante o sismo e criaram um sistema gradual de expressar a respectiva dimensão, ou seja, uma escala quantitativa ou de magnitude, conhecida mundialmente como Escala de Richter.
No próximo post, embora sem entrar em pormenores matemáticos, mas com curiosidades sobre esta escala, espero dar uma ideia simples do que qualquer cidadão pode apreender sobre a Escala de Richter.
No próximo post, embora sem entrar em pormenores matemáticos, mas com curiosidades sobre esta escala, espero dar uma ideia simples do que qualquer cidadão pode apreender sobre a Escala de Richter.
4 comentários:
não sei se vc tem acompanhado, mas tem tido vários terremotos no ceará. parece que de pequenas escalas, mas desde o primeiro que continuamente tem tido tremores por lá. e obrigada por comentar sobre a exibição de filmes brasileiros em portugal. aqui no brasil tb chegam muito poucos filmes portugueses. às vezes não são exibidos nenhum no ano todo. beijos, pedrita
à pedrita
O Ceará, assim como a maioria do Brasil ficam bem afastados dos limites de placa e por isso são sismo intra-placa, que por norma correspondem a pequenos reajustamentos residuais resultantes de falhas "fósseis" formadas em antigas placas tectónicas. Já no extremo ocidental do Brasil podem surgir sismos muito profundos resultantes do afundamento da placqa da Nazca do pacífico por baixo da América do Sul e génese da cordilheira dos Andes.
muito obrigada por explicar a estrutura do ceará. beijos, pedrita
queria saber quais sao os profissionais que trabalham com os sismografos?
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