Considerando, quer a origem pagã do Natal, o nascimento da Novo Sol, celebrado no Império Romano no dia mais pequeno do ano, 25 de Dezembro, quer a sua origem cristã, o nascimento de Jesus, a origem da nova vida, que aproveita as datas das festividades clássicas para celebrações cristãs; o Natal sempre comemorou o aparecimento de um novo ser, um motivo de esperança no futuro, terreno no paganismo, celestial no cristianismo.
Durante mais de 1700 anos a cultura ocidental promoveu esta esperança associada ao nascimento de uma criança, fonte de vida eterna para os cristão e desenvolveram um conjunto de ritos associados que a tornaram na maior festa global extensiva a muitos não cristãos e em muitos continentes.
A partir do relato das ofertas ao menino Jesus surgiu a tradição da troca de prendas durante esta quadra festiva, em Portugal mandava o hábito dizer que as ofertas eram dadas pelo Menino Jesus e em Espanha as prendas são trocadas no Dia de Reis, 6 de Janeiro.
A partir da decisão de São Nicolau - bispo de Mira, natural de Petara na actual Turquia e festejado na cristandade em 6 Dezembro - de ofertar ouro, durante a noite e incógnito, às filhas de um comerciante falido na cidade natal, para lhes assegurar o dote e impedir a sua entrega à prostituição conforme decisão do pai, surgiu o hábito das prendas de natal serem colocadas às escondidas durante a noite e de em muitos países ser o São Nicolau quem trazia as prendas.
As lutas anti-clericais do século XIX e o marketing de grandes multinacionais do século XX substituiram toda a tradição de fundo religioso, em grande parte com base em personagens históricas, e substituiram o Menino Jesus, os Reis Magos e São Nicolau de Mira por um ser desenraizado de qualquer tradição e transfiguraram um bispo numa espécie de duende nórdico e velho a quem passaram a chamar Pai Natal...
No momento em que se procura preservar as nossas memórias e raízes, este ser no ocaso da vida parece querer diagnosticar o fim do Natal e o seu significado de esperança numa nova vida ou de um futuro melhor.
Cada um é livre mas o que mais me cativa no cristianimo é a sua mensagem de amor (muitas vezes adulterada) e de esperança, por isso continuo a doar prendas em nome do Menino Jesus, como me habituei quando criança.
Hoje, independentemente da opção de cada um deixo este post subversivo às imposições do modernismo para reflexão e aproveito para enviar a todos os visitantes deste blog os meus votos de
Cada um é livre mas o que mais me cativa no cristianimo é a sua mensagem de amor (muitas vezes adulterada) e de esperança, por isso continuo a doar prendas em nome do Menino Jesus, como me habituei quando criança.
Hoje, independentemente da opção de cada um deixo este post subversivo às imposições do modernismo para reflexão e aproveito para enviar a todos os visitantes deste blog os meus votos de
FELIZ NATAL
6 comentários:
Excelente texto.
Bom Natal, com um abraço.
Esta visitante também te deseja um Natal Feliz.
Bom Natal com muita paz,amor,e saúde Fifi
Feliz Natal.
Um abraço
Um santo Natal para ti e para a tua família e os que te são queridos.
Um abraço
Um Feliz Natal.
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