Li o romance de estreia "Estorvo" do cantor e escritor brasileiro Chico Buarque e galarduado com o prémio Camões. Tinha esta obra integrada numa coleção que comprei e associada a uma assinatura de um jornal.
Na transição entre o sonho e a realidade de um acordar com o toque da campainha, o protagonista vigia quem pretende ir ao seu apartamento, num vislumbre reconhece mas não lhe abre a porta. Regressa então à cama e entramos numa espécie de delírio entre memórias e uma peregrinação de uns dias onde todos os momentos narrados sucessivos corresponde a uma mistura da realidade presente e recordações de factos, desde ao visita à ex-mulher, ao roubo da irmã numa casa de sonho, passando por mala de estupefacientes e visitas a uma casa de infância ocupada por gente muito estranha.
Num texto poético que parece um delírio, é de facto uma obra estranha, mas que depois de começar a ler, li compulsivamente embora mais me parecer o evoluir de um sonho cheio de factos do que uma narrativa linear. Gostei embora por vezes me sentisse perdido num surrealismo cujo o texto me deu prazer de ler.
4 comentários:
eu não gostei. prefiro as músicas dele. beijos, pedrita
Gostei da escrita e das vagas sucessivas de acontecimentos... na narrativa perdi-me várias vezes
me lembrou claramente o estrangeiro. só mudou a cidade. falei de livro no meu blog.
boa tarde carlos, falei de livro no meu blog. espero q vcs estejam bem e lidando com a batalha que se encontram.
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