Mais uma vez o inspetor Patrick Hedström e a sua equipa da esquadra procuram compreender o que se passa naquela pequena povoação costeira e buscam o assassino, enquanto sua mulher, Erica Falk, grávida de gémeos à revelia dele, vai fazendo a sua investigação, ela que se tornara amiga do novo escritor. O mistério adensa-se e vai desembocar numa descoberta surpreendente que explica todos os acontecimentos.
Este é o terceiro livro policial desta escritora que leio. Em todos eles gosto da história e o mesmo casal envolve-se numa investigação paralela que no fim se funde. Em todos vamos acompanhando de buscas policias com intercalações de cenas da sua vida familiar e doméstica das personagens com maior pormenor do casal protagonista. Neste romance apercebi-me da razão de algum desconforto ao longo do desenrolar do mistério, este prende-se com o facto de na técnica narrativa se fazer uma sucessão de pequenos episódios que terminam em suspense mas onde as descobertas dos protagonistas não são divulgadas ao leitor, ou seja, ao contrário de outros autores que lançam as pistas todas, as certas e os iscos errados para construirmos em paralelo as deduções, aqui muitos dos dados são mantidos sem uma revelação clara do seu conteúdo, embora possamos deduzir alguns aspetos, o que leva a alguma desvantagem no jogo do leitor construir a sua teoria de forma a sentir-se em concorrência detetivesca.
Apesar deste incómodo pessoal, gostei, os muitos momentos de cenas domésticas e tensões familiares servem de anticlimax ao suspense numa escrita escorreita e sem nenhum singularidade especial a salientar, mas fácil de ler.
6 comentários:
gosto de leituras policiais, deveria tentar achar a obra. espero q estejam bem e sua mãe tb. beijos, pedrita
Pessoalmente gosto mais dos autores clássicos do policial: Agatha Christie, Rex Stout, George Simenon e Conan Doyle, embora já se sinta datados por hoje existirem muitos mais meios de provas devido aos avanços tecnológicos.
Nos atuais Joël Dicker escreve literariamente com qualidade e apesar de obras serem mais longas e por norma levar-nos para caminhos errados até à descoberta final nunca perde o suspense desde o início.
Minha mãe mantém-se igual, cativa na sua cadeira de rodas e a necessitar de apoio para as suas necessidades higiénicas e domésticas, em termos mentais e outros problemas está bem, o que é difícil para era ao reconhecer plenamente o seu estado. Obrigado pela atenção.
sim, é difícil mesmo aceitar a mudança. espero q aos poucos ela se sinta melhor nessa condição. se cuidem.
falei de livro no meu blog.
espero q vc e sua família estejam bem. falei de livro no meu blog. se cuide. beijos, pedrita
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