Excerto
"Não há burlador que não seja simpático: é um requisito indispensável para a burla."
Adolfo Bioy Casares é um autor argentino que eu desconhecia de todo e que me foi recomendado por um amigo meu de Minas Gerais. Poucos dias depois cruzei-me numa feira com dois livros dele, embora nenhum coincidisse com a primeira indicação recebida, mas comprei ambos, um de contos, em espera, e este pequeno romance "A Aventura de Fotógrafo em La Plata".
Trata-se de um romance quase novela cujo ritmo vertiginoso associado a uma escrita muito cativante nos prendem à leitura desta estória essencialmente lúdica.
Nicolás Almanza é um ajudante de fotógrafo num bom estúdio de uma pequena cidade, neste um rico encomenda um fotografias para um livro sobre a cidade de La Plata, por coincidência vê um trabalho do jovem e admira a sua qualidade, sendo que cliente e patrão acordam em entregar a cobertura ao aprendiz, que terá todas as despesas cobertas e salário em função da entrega de fotos. Mal Nicolás chega a La Plata conhece uma família, um pai e duas filhas, que logo o acediam, por sua vez todas pessoas com quem vem a cooperar, o seu amigo detetive na cidade com companhias suspeitas de subversão política vão alertá-lo para o perigo da relação sentimental que vai desenvolvendo com as duas jovens e o progenitor que parecem usá-lo com objetivos duvidosos e onde todos o parecem disputar.
Paralelamente vamos descobrindo as descrições de La Plata através dos imóveis fotografados e das embrulhadas que o repórter se vai envolvendo numa sequência alucinante de paixões, ciúmes, conselhos, encontros furtivos e deambulações por restaurantes, ruas e pensões sem vir o dinheiro prometido apesar de persistir em cumprir a encomenda e tudo conduz a um final surpreendente.
Um doce romance divertido e empolgante devido à técnica de narrar e de escrever do autor. Gostei muito como um doce aperitivo à qualidade literária de Casares.
Trata-se de um romance quase novela cujo ritmo vertiginoso associado a uma escrita muito cativante nos prendem à leitura desta estória essencialmente lúdica.
Nicolás Almanza é um ajudante de fotógrafo num bom estúdio de uma pequena cidade, neste um rico encomenda um fotografias para um livro sobre a cidade de La Plata, por coincidência vê um trabalho do jovem e admira a sua qualidade, sendo que cliente e patrão acordam em entregar a cobertura ao aprendiz, que terá todas as despesas cobertas e salário em função da entrega de fotos. Mal Nicolás chega a La Plata conhece uma família, um pai e duas filhas, que logo o acediam, por sua vez todas pessoas com quem vem a cooperar, o seu amigo detetive na cidade com companhias suspeitas de subversão política vão alertá-lo para o perigo da relação sentimental que vai desenvolvendo com as duas jovens e o progenitor que parecem usá-lo com objetivos duvidosos e onde todos o parecem disputar.
Paralelamente vamos descobrindo as descrições de La Plata através dos imóveis fotografados e das embrulhadas que o repórter se vai envolvendo numa sequência alucinante de paixões, ciúmes, conselhos, encontros furtivos e deambulações por restaurantes, ruas e pensões sem vir o dinheiro prometido apesar de persistir em cumprir a encomenda e tudo conduz a um final surpreendente.
Um doce romance divertido e empolgante devido à técnica de narrar e de escrever do autor. Gostei muito como um doce aperitivo à qualidade literária de Casares.
4 comentários:
eu só li dele a invenção de morel. preciso ler outro https://mataharie007.blogspot.com/2014/06/a-invencao-de-morel.html
beijos, pedrita
Esse é uma das principais recomendações que fazem quando apresentam Casares.
Deste autor tenho somente Diário da Guerra aos Porcos, há muito tempo em fila de espera para ser lido. Pode ser que me tenha dado alguma embalagem...
É bem mais famoso que este, ouvi que está entre os melhores dele.
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