"A minha prima Rachel" da inglesa Daphne du Maurier é o típico romance mistério, bem adaptável ao cinema, literariamente muito bem escrito que deseja fornecer ao leitor uma obra de lazer, despretensiosa e sem cair na vulgaridade do livro de cordel de suspense.
Phillip foi desde tenra infância órfão e criado pelo seu primo Ambrose, um grande proprietário rural, entre os dois desenvolveu-se uma relação pai-filho que o tornou não só herdeiro natural e um admirador do seu protetor. Quando ele chega a adulto, Ambrose, por razões de saúde, vai passar o inverno em Florença, aí conhece a prima Rachel, apaixona-se, casa-se, pouco depois adoece e morre sem alterar o seu testamento de solteiro, mas antes enviara uma carta ao seu protegido com a suspeita de a sua esposa o estar a matar por dinheiro. Algum tempo após este falecimento, Rachel vem a Inglaterra conhecer as propriedades do marido e o primo, quando este já a odeia e a responsabiliza da morte de Ambrose, mas este ódio transforma-se ao recebê-la em sua casa. Quem é esta mulher? Uma virtuosa que amou o marido ou uma impostora que vem tentar alcançar o que deveria ter herdado? A situação mantém-se dúbia, com reviravoltas até Phillip a conhecer plenamente na última página da trama.
Excelentemente escrito, com uma tensão permanente, com retratos do estilo de vida senhorial rural na Cornualha no século XIX, é um romance, como outras desta escritora, simpático que dá gozo ler e feito para dar prazer. Gostei
8 comentários:
fiquei curiosa pq rebecca é uma delícia de ler tb. bom pra distrair. adoro suspense. eu q leio muito livro pesado. seria bom relaxar um pouco. beijos, pedrita
Li a tradução portuguesa ainda em Portugal.
Li a tradução alemã ainda há muitíssimo pouco tempo.
Vi os dois filmes: o antigo e o moderno.
Uma delícia!!!
Excelente obra - um dos meus livros favoritos.
Pedrita
Embora bem diferente de Rebecca na trama, o género é o estilo é muito semelhante. Talvez este não tenha uma cena tão forte como a do baile de máscaras, mas o mistério sobre o passado está lá. Neste momento ando a fugir de livros pesados por necessidade de relaxar.
Ematejoca
Não me lembro de ver nenhum dos filmes, embora me digam que o primeiro é melhor e nada inferior à obra.
Bárbara
Por puro lazer é de facto muito bom... mas os meus livros favoritos costumam ser mais densos na mensagem.
Olá Carlos! As vezes precisamos mesmo pegar uma leitura mais leve e divertida para ler. Gostei dos seus comentários e já adicionei esse título no meu skoob, surgindo a oportunidade, vou ler com certeza.
Alías, você tem perfil no skoob ou goodreads?
Algo mais... em breve vou ter necessidade de ler algo assim, pois estou lendo "As Correções" de Jonathan Franzen" um autor que sabe nos colocar para baixo.
Kelly
Não tenho perfil nessas redes, tenho uma ideia que já pessei pelo skoob, mas se me inscrevi já me esqueci.
Sim, leitura de obras pesadas pode por vezes enriquecer-nos culturalmente e até fortalecer, mas a leitura como lazer apenas por vezes é um tónico para uma certa qualidade de vida.
eu relaxo de vez em qd. acabo querendo ler livros com profundidade. falei de livro no meu blog. beijos, pedrita
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