Hoje é o dia que dediquei à visita da cidade de Pompeia que a erupção do Vesúvio no ano de 79 DC soterrou completamente e está hoje a ser exposta através de escavações arquelógicas que mostram aos visitantes a dimensão, a riqueza e o estilo de vida desta povoação de luxo, onde muitos romanos ricos vinham então passar períodos de repouso tal como hoje o fazem em muitas estâncias de férias.
Desta erupção resultou um texto com uma descrição de grande pormenor feita por um observador atento: o filósofo Plínio o jovem; Plínio o Velho, seu tio, foi então uma das vítimas do Vesúvio, o que permitiu aos geólogos saberem com grande pormenor o evoluir dos acontecimentos e caracterizar o estilo eruptivo com um nome em honra deste sábio: Atividade Eruptiva do Tipo Pliniano, uma das mais perigosas pelas explosões que tem associadas e projeção de piroclastos quer sob a forma de queda de pedra-pomes ou de cinzas, quer sob a forma de escoadas piroclásticas de grande velocidade dos mesmos materiais capazes de soterrar vastas zonas, em Pompeia muitas das vítimas vaporizaram-se pelo calor, mas deixaram os moldes na cinza vulcânica e são hoje um dos elementos observáveis na estação arqueológica que é Património da Humanidade
Recordo que no Faial a formação da Caldeira resultou de uma erupção do tipo Pliniano que descrevi neste post no tempo em que este blogue dedicava grande parte da sua temática à Geologia.
Para esta cidade em concreto, fica abaixo um filme das suas últimas 24h e dá para perceber não só a erupção que num dia destruiu Pompeia, como compreender o facto de a mesma ter ficado perdida até ao século XVIII, quando ocasionalmente foi redescoberta.
Se não visualizar o vídeo no post, observe no Youtube aqui
Espero ter possibilidade de ainda postar fotografias do que observei no terreno nestas férias em Pompeia.
1 comentário:
nossa, um lugar que adoraria conhecer. beijos, pedrita
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