Recentemente, numa visita ao campo de uma da ilhas açorianas deparei-me com esta ave numa pastagem costeira, calmamente parecia catar no solo alimento e, indiferente a quem passava no caminho contíguo, prosseguia na sua actividade.
Por norma conheço as espécies mais típicas da avifauna açoriana, mas esta faz parte do meu desconhecimento destas ilhas.
Aceitam-se tentativas... e falhanços.
No fim tentarei confirmar com quem deve saber!
20 comentários:
Já procurou no Portal da Biodiversidade dos Açores
http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt/index.php?lang=pt ?
claro que já fui! até eu penso que sei o que é e no momento alguém me disse, mas tenho de confirmar, pois tenho uma dúvida... tal não invalida a tentativa de pôr as pessoas e tentar descobrir por si e a ditar apostas, é apenas uma forma de divulgação mais participativa da nossa biodiversidade... quem sabe pode dizer de imediato,mas não deixa de ser uma forma de participar e divulgar.
É um Maçarico Galego (Numenius phaeopus).
Não é uma ave tipicamente Açoreana, mas nos ultimos anos tem-se estabelecido uma população estável nas nossas costas, chegando alguns casais a nidificar por cá.
Podes ver outras fotos desta espécie aqui http://azores.seawatching.net/index.php?page=onespecies&id=590
cumprimentos
Concordo.... Maçarico-Galego.
Sobretudo pelas riscas escuras junto ao olho e na cabeça...
Não conhecíamos o Maçarico Galego, mas pela imagem é belo. Adoramos pássaros,numa cidade que amamos os pardais voam na nossa direcção e ficam na mesa a esperar por aquela migalha, chegam a vir comer à mão, é um daqueles momentos de beleza absoluta.
Abraço cinéfilo
Paula e Rui Lima
À uns aos vi um desses nos ilhéus da Madalena... São magníficos. :)
Fiz uma caminhada cedros ribeirinha á umas semanas e tenho umas fotos de um graben ( muito bem definido e com escala com pessoas) e uma parte de um túnel lavico por questões de segurança :P não dá para fotografar a entrada (essas não ficaram muito bem)... entre outras fotos fantásticas.
Chama-se Maçarico.
Pelo menos, é como é conhecido no Pico.
ao Valter
sim senhor, também sabia que irias acertar, só não sabia quando passarias por cá, eu fui informado logo no momento da foto de que ave se tratava, mas lá por isso julgo que valeu o desafio e outros provavelmente no futuro virão.
ao rui luis lima
e como galego que há, é mais comum aí no continente do que aqui, onde é visto menos vezes.
ao grifo
pois acredito que os tenhas visto nos ilhéus, mas não devem ser muito comuns por lá, pois não deve haver tanto alimento, mas o valter medeiros conhece bem o pico e a avifauna, tal como demonstrou no comentário acima.
Deves ter feito uma das caminhadas da azorica. Um graben entre ribeirinha e cedros? é pouco provável que corresponda a uma estrutura tectónica, conheço relativamente bem o terreno de toda a ilha e nunca o detectei, nem em fotografia aérea, também em nenhuma carta geológica ele vem. Túnel de lava é provável, há vários dispersos pela ilha e eu não os conheço a todos, pois já deixei de fazer vulcanoespeleologia há quase 15 anos.
ao josé quintela
maçarico galego, existe também o maçarico, mas é ligeiramente diferente.
A ave não devia viver lá, eu só me lembro de ver uma dessas ou algo semelhante (foi á muito tempo).
Garben:
http://img231.imageshack.us/img231/3954/dsc00407.jpg
Tunel:
http://img507.imageshack.us/img507/446/dsc00403.jpg
http://img79.imageshack.us/img79/8008/dsc00406.jpg
ao grifo
continuo a duvidar que seja um graben, o local parece-me ser o contacto entre o ignimbrito da caldeira que correu para norte e a formação dos cedros, pelo que poderia haver controlo tectónico a leste, mas também pode ser um paleorrelevo de erosão ou a margem lateral de duas escoadas ou lobos da mesma escoada. a morfologia não deve ter continuidade lateral, pois se fosse extensa e tectónica estaria nas cartas geológicas e detectda em fotografia aérea. Paralelamente, embora eu nunca tenha feito o percurso de barco por aqui, se houvesse duas falhas com esta evidência na costa estaria também representada em carta. Por isso penso que embora a forma de relevo seja semelhante a um graben a origem não é tectónica. Há um caso de relevo que parece uma falha mesmo a sul da rua da arrochela e a norte do caminho de porto de PM que para a maioria dos geólogos não é tectónico, mas sim o bordo de uma escoada, fenómenos diferentes podem provocar aspectos semelhantes. Sobre o túnel a foto não é explícita, pode tratar-se de outra estrutura, mas se viste a entrada é porque é um tubo de lava.
Nunca vi ou ouvi falar desta ave. Tenho poucos conhecimentos sobre esse assunto. Um dia encontrei na praia da Agudela, no Norte de Portugal, um períquito albino, estava quase morto, sem saber que de que pássaro se tratava levei-o para casa, e ao regressar a Düsseldorf também o trouxe, vivendo connosco quase 10 anos.
Fiquei muito contente por gostar da fotografia, que é um conjunto de figuras de alumínio, que fica sítuado à entrada da Biblioteca Central de Düsseldorf. Á noite, depois de um Concerto Literário, tirei essa fotografia, da qual também gosto.
Gosto de música, mas não consigo estar todo o dia a ouvir rádio. Preciso de momentos silenciosos.
Até logo!
Pois gostei mesmo de foto, parabéns pelo enquadramento que lhe deu e obrigado pela explicação.
A ave é relativamente rara nos açores, mas é mais frequente no norte de portugal.
Li que o Maçarico Galego é uma ave migratória. Ela deve estar passando a temporada quente aí em sua região.
No Viva a Mata, no próximo sábado, acontecerá o AVISTAR 2009, que é a observação de aves dos parques urbanos da cidade de São Paulo.
Denise
aos incansáveis
é verdade que é migratória, embora os açores não fossem um dos locais preferenciais da sua rota. mas nos últimos anos tem sido observado por cá com maior frequência. Bom programa AVISTAR
Pois não sei... sei o que é normal saber... espero saber muito mais quando for formado em geologia (espero que sim)...
se assim o desejares, espero que sejas geólogo, mas mesmo os mais sábios têm dúvidas nas suas áreas de saber e é isso o mais interessante em ciências: há sempre algo mais para estudar e perceber ou corrigir.
Se não houvessem dúvidas, a ciência não progredia, não haveria curiosidade em saber mais. Se Darwin, Mendel, Pasteur, Newton, Galileu, e outros tantos "curiosos", ainda estávamos na Idade Média (ou talvez nem tanto)
se assim o desejares, espero que sejas geólogo, mas mesmo os mais sábios têm dúvidas nas suas áreas de saber e é isso o mais interessante em ciências: há sempre algo mais para estudar e perceber ou corrigir.
Eu costumo dizer: Não existem certezas, só verdades temporárias...
e em ciência as verdades são mesmo muitas vezes temporárias, tal como tu dizes.
quando nasci, nem haviam placas tectónicas na geologia; as nascentes hidrotermais foram novidade quando andei na universidade; só mais recentemente se percebeu a desgaseificação difusa nos vulcões e na minha tese (2003) não há desgaseificação intensa no faial... a ciência aperfeiçoa-se e corrige-se continuamente. temos de ter espírito aberto nessa busca da compreensão do mundo
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