Duas margens... um só canal.
Dois portos... uma só via.
Duas ilhas... uma só terra.
Dois burgos... um só povo.
Tanta água que as separa.
Tanto mar que as junta.
Tanto bairrismo que as divide.
Tantos genes que as unem.
Faces duma só moeda,
Cotada de imensurável beleza.
Despidas de verso
Só se olham de frente.
17 comentários:
Tema recorrente aqui do geocrusoe, esta paisagem fetiche do blog. Mas nunca será demais enaltecer as belezas que fruto do convívio diário tendem a banalizar-se.
claro! é um tema fetiche meu assumidamente... e que faço questão em lembrar aos de cá e divulgar aos outros.
Uma forma muito bonita de descrever uma realidade, uma organização e uma separação epscial, quiçá cultural.
que lindo! beijos, pedrita
ao desambientado
e eu não páro de chamar à atenção para esta especial realidade.
pedrito
digo e volto a dizer... os açores são mesmo muito bonitos.
Adorei! É mesmo muito interessante notar que as cidades históricas brasileiras trazem todas as características das construções portuguesas. Na segunda foto, parece que estou vendo Parati, no estado do Rio de Janeiro.
Denise
Pode ser que um dia, as diferenças, os bairrismos, etc, fiquem para trás, algo essencial para valorizar esta parte dos Açores e a tornar naquilo que merece ser, quer pelos seus contrastes, quer pela sua proximidade, um destino turístico formidável chamado "Triângulo".
O que o coração une... o mar separa num desejo de unir com mais intensidade... :)
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Bom quero desejar-lhe uma boa semana
E aproveitar para dizer que 3ª se não acontecer nenhum imprevisto estarei no centro do Vulcão a ver se quero mesmo ser geólogo. :)
Boa Pascoa...
aos incansáveis
não conheço parati, mas quando vijo fotos de núcleos históricos de cidades brasileiras verifico muitas semelhanças com cidades lusas, sobretudo do sul do país, salvador faz-me lembrar angra do heroísmo por exemplo.
ao lc
não só para o desenvolvimento do turismo, mas também para o bem das suas gentes, seria bom que se aproveitassem todos os potenciais das proximidade e dos laços entre são jorge, pico e faial
ao grifo
o problema é que outros interesses exploram as divisões faial-pico.
hoje estive várias horas no centro de interpretação do vulcão a acompanhar uma visita de professores e a explicar vulcanismo.
espero que gostes, não sei se já lá estivestes... mas geologia é muito mais que vulcanologia. qualquer forma, vais ter guias (são geógrafos, a geóloga está de férias) mas devem estar preparados para o essencial. se depois quiseres fazer mais alguma pergunta e eu souber responder este espaço continua aberto. Os guias de lá conhecem-me bem.
Olá Teté!
Sempre pensei, que tínhamos várias coisas em comum... e agora usas uma frase que eu repito constantemente: "sou como o S. Tomé: ver para crer..."!!!
Olá Geocrusoe!
"A Outra margem do Canal" lembra-me o título de um romance. Ao ver estas fotografias apetece-me visitar essas ilhas. Belas!
Eu também receio, que um mundo sem armas nucleares seja impossível. Mas que esta proposta venha do Presidente dos Estados Unidos da América, é pura e simplesmente um acontecimento histórico.
Claro, que tive a Paz anúnciada...
:) estou a responder-te do PC do centro :P
São tudo pessoas interesantes e simpaticas. Estava á espera de falar mesmo com um geologo (a), mas pelos vistos está de ferias.
Também não existem geologos em trabalho de investigação...
Já tinha vindo no inicio quando abriu...
:)
ao grifo
espero que tenhas gostado... eu tinha dito acima que a geóloga estava de férias e por isso eu estive no domingo a dar apoio ao centro.
Mais para o verão, se quiseres, num fim-de-semana a acordar, eu posso com os teus pais, tu e algum amigo fazer uma visita de reconhecimento de campo da geologia do faial...
Temos poeta.
Um abraço, daqui, do lado da coutada.
ao paulo
gostei da definição do lado...;)
Pena que este canal (para não dizer triângulo) ainda não tenha percebido que a união é que faz a força... Sozinhos, somos 15 mil, juntos somos 30 mil e podíamos até ser mais de 40 mil... Números que fazem muita diferença, sobretudo no que toca a investimento financeiro.
a ilha dentro de mim
só com acção corajosa e justa dos locais será possível levar avante essa união, caso contrário serão sempre as desconfianças a vencer ou usadas como armas por interesseiros externos.
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