Coluna eruptiva do vulcão do Monte Pinatubo em 1991 nas Filipinas, a maior manifestação vulcânica explosiva do século XX, imagem retirada daqui
Quando se relata a ocorrência de um sismo, imediatamente a notícia é acompanhada de uma informação sobre a dimensão do tremor-de-terra, referenciando o evento numa escala sísmica: de magnitude, como a de Richter; ou de intensidade, como as de Mercalli ou EMS-98.
Todavia, quando se falam de manifestações vulcânicas, raramente os noticiários enquadram a informação da dimensão da erupção em qualquer tipo de escala vulcânica, nem as pessoas questionam o grau atingido. Tudo se passa como se não existissem escalas para determinar a grandeza das erupções vulcânicas ou como se as erupções tivessem todas o mesmo tamanho.
Contudo existem várias escalas, referentes à dimensão de uma erupção vulcânica, com base nos seguintes parâmetros:
- a quantidade total de material expelido ao longo de uma erupção - a magnitude da erupção;
- a quantidade de material expelido pelo vulcão por unidade de tempo ou seja o caudal ou fluxo expelido por segundo - a intensidade da erupção; e
- a dimensão das explosões ocorridas ao longo de uma erupção - explosividade da erupção.
Os dois primeiros tipos de escalas podem-se aplicar tanto a erupções efusivas como explosivas, todavia a última tem significado, sobretudo apenas, para manifestações vulcânicas explosivas.
Ao longo de próximos post irei apresentar as escalas vulcânicas, raramente discutidas ou apresentadas em português, e expressar as dificuldades de determinar rapidamente a magnitude, a intensidade ou a explosividade de uma erupção.
Estes problemas estão na base do motivo porque os noticiários não enquadram tão frequentemente as erupções em nenhuma escala vulcânica, o que leva também à população a não questionar sobre o tamanho de uma erupção vulcânica ou a ter conhecimento deste tipo de escalas.
9 comentários:
nem sabia que existiam escalas para vulcões :S
Para vulcões não existe um <=> á de Mercalli?? de estragos etc...
ao grifo
Não! são diferentes, apesar de se dizer de intensidade não é uma escala qualitativa de estragos como a de Mercalli...
os jornais televisivos brasileiros têm tentado explicar melhor. eles falam a escala, e falam qual a relação que tem. não tanto de forma técnica, mas ajudam pessoas que desconhecem termos técnicos a entender melhor o que aquela erupção provocou. beijos, pedrita
à pedrita
ainda bem, quanto melhor esclarecidas estão as pessoas, melhor elas compreendem o fenómeno, os seus efeitos e ainda, quando é caso disso, sabem como se devem comportar para reduzir os riscos e sobreviverem
Bom dia!
Voltando de novo à música venho deixar o link da notícia publicada no jornal em Galesburg-Illinois acerca dos concertos que a Marta veio realizar esta semana.Logo que tenha o vídeo darei notícia.
Desejando um bom domingo
um abraço
Nélia
http://www.galesburg.com/education/x1588610394/Young-violinist-wows-students
à magiadocrochet
Já li a notícia e espero que a Marta consiga alcançar o seu objectivo de chegar longe na música, caminho e meta que o irmão já está a trilhar e talvez algum dos outros irmãos neste ou noutros instrumentos.
Que fotografia espantosa!
Tem tanto de aterrador como de belo!
ao periquito
Concordo e a explosão do pinatubo foi mesmo aterradora e um evento que ensinou muito aos vulcanólogos da época, quando falar da escalas explosivas voltarei a este vulcão.
Que fotografia magnífica, e mesmo sendo aterradora, tenho vindo aqui de propósito para a ver.
É muito fascinante!
O Sao Martinho festejado com magustos de castanha e prova do vinho novo era assim festejado em Portugal.
A celebração do Sao Martinho, aqui,
é outra. É uma festa de criancas.
Há os cortejos com lanternas feitas no Jardim Infantil, Escola ou mesmo em casa. Depois do cortejo e do Sao Martinho dividir o manto com o mendigo. As criancas vao com as lanternas a cantar e a pedir:
"...aqui vive um homem rico,
...nao me de pouco..."
Saudacoes outonais!
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