A sempre bela cidade mar da Horta vista do Monte da Guia
Não há dúvida que o sabor de percorrer as ruas duma cidade, mesmo que seja na nossa terra, é diferente se estamos em trabalho ou em férias...
Num belo dia de Outono, sem frio ou calor, na ausência de vento ou chuva, bisbilhotar o comércio local da Horta (sempre parco de ofertas), calmamente comprar algo - apenas porque se gostou - como um livro de poemas de Natália Correia, dá-me um prazer que raramente consigo ao entrar nos mesmos espaços a contra-relógio e sob a tirania do cumprimento de horários.
Visitar a biblioteca pública da Horta e descobrir uma exposição de fotografias antigas da ilha, onde se revela uma festividade perdida no tempo, realizada mesmo na minha rua e com gente que me é totalmente estranha, mas com quem todavia me devem unir os laços de sangue.
Depois perder-me no seio de milhares de títulos, ser abordado por Dias de Melo, Vitorino Nemésio, passando rapidamente por Goethe e terminar numa cavaqueira com Brecht, são prazeres disponíveis ao virar da esquina, mas inacessíveis na normalidade do dia-a-dia...
Enfim... mesmo a recuperar forças para a viagem, o prazer já se instalou ao meu lado nestas férias de Outono.
8 comentários:
As férias são sempre merecidas e retemperadoras para um melhor trabalho.
Quem vive em espaços insulares como o nosso, necessita de um "banho de civilização", de vez em quando.
Lá para depois do Natal, também vou aproveitar uma semaninha.
Boas férias.
O melhor para se visitar é a nossa terra (para todas as pessoas nas suas terras) Boa escolha ;)
Eu que ando todos os dias (uteis) de urbana gosto de olhar para o faial como vesitante.
à nanda e ao grifo
eu gosto de passear na nossa terra, mas reconheço que preciso esporadicamente de sair da ilha, conhecer e compreender outras realidades bem diferentes...
embora eu sempre tenha vivido com duas terras minhas, a natal e a de residência, mesmo assim, preciso de ir a outras, o que faz aumentar a nossa cultura e visão do mundo
"navegar" sem destino realmente é muito diferente do que estar com uma agenda cheia. mas eu gosto em momentos ocupados às vezes olhar para o alto, apreciar uma árvore. ver uma água. beijos, pedrita
à pedrita
eu sempre detestei agendas apertadas, pois, por valorizar muito a pontualidade, fico escravo do relógio num país onde muitas pessoas não são pontuais.
Dentro de poucas semanas também eu andarei por aí, pronta para me perder nessa rua direita e calcorrear a avenida do meu coração! Entretanto, uma boas férias!
à lb
obrigado e já se sabe na sempre bela cidade da horta é um prazer estar-se
isso foi um vá para fora ca dentro...hehehe
boa viagem...
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