No passado dia 23 de Abril, Dia do Livro, foram inauguradas as novas instalações da Biblioteca Pública e Arquivo Regional da Horta, situadas mesmo no centro histórico da cidade, um projecto da arquitecta Ana Veloso, cuja versão inicial eu conheci na primeira metade da década de 1991.
A infraestrutura não só aproveitou a recuperação da antiga Casa Grande Bensaúde, um imóvel de grande dignidade e imponência, o edifício maior na foto acima, onde se encontram as bibliotecas e as salas de leitura das crianças e dos adultos, os espaços de informática, o arquivo, as componentes administrativas, espaços técnicos e outros de eventual apoio a instituições culturais da ilha.
Como também se construíu um corpo novo, na foto imediatamente acima, de traça moderna e com uma integração arquitectónica que admiro muito, onde se encontram um auditório, salas de exposições e outros espaços de apoio a actividades culturais.
O conjunto exterior da nova Biblioteca Pública e Arquivo Regional da Horta, vendo-se as fachadas da Casa Grande Bensaúde e da moderna ampliação do imóvel.
A nova área da biblioteca e sala de leitura dos adultos, no interior da Casa Grande oferece boas condições de exposição dos livros, excelente luminosidade, vastos espaços para os leitores e um simpático conjunto de profissionais que recebem os visitantes, alguns deles conheço-os há várias décadas, por ali trabalharem quando ainda estudante lá passava o tempo de espera para os transportes públicos de regresso a casa após as aulas. Muitas vezes com os livros emprestados da Gulbenkian.
Em próximo post espero mostrar-vos os espaços livres do exterior desta infraestrutura cultural, desejando que os faialenses saibam tirar o máximo proveito da mesma.
Em próximo post espero mostrar-vos os espaços livres do exterior desta infraestrutura cultural, desejando que os faialenses saibam tirar o máximo proveito da mesma.
11 comentários:
Finalmente, instalações à altura.
Já faziam falta.
Finalmente... Antes tarde do que nunca.
Parece uma excelente integração e aproveitamento do espaço já existente.
que bacana, eu fui em um seminário no dia do livro. beijos, pedrita
Muito bom! Tinha muita curiosidade em ver a nova biblioteca. A antiga foi uma valiosa fonte de livros e de boa companhia aquando da minha estada por aí. O que é feito do edifício antigo, do "Banco de Portugal"? Abraço continental.
efectivamente foi um passo demorado mas importante, agora é preciso ser usado.
ao serebelo
As instalações provisórias da biblioteca no Banco de Portugal, onde aquela funcionou nos últimos 3 ou 4 anos, por enquanto estão vagas e aos preços que cobram e tendo em conta a situação financeira, suspeito que por longo tempo.
As bibliotecas são um território que nunca é demais alargar. Temos sempre as mais pessoais que habitam as nossas casas, mas depois há sempre as outras que nos convidam à leitura, como se fossem essa Torre de Babel onde habita a cultura que nos irá abrir os horizontes.
abraço cinéfilo
paula e rui lima
ao rui luís e paula lima
concordo e compreendo perfeitamente o vosso comentário e por isso o meu insistente apelo a que utilizem a biblioteca para que cada um abra mais o seu horizonte e compreensão do mundo
estive recentemente no faial e deixou-me triste ao ver a cidade da horta votada ao ambandono são mais de cem prédios degradados sem que haja alguêm com capacidade para resolver essa situação vergonhosa.eu nasci e criado na cidade da horta que na época tinha o seu clamor e beleza agora está moribunda e envelhecida é uma tristeza. Voltando á questão da nova bibliotéca concordo por um lado descordo por outro estou-me a referir á nova tipologia da ampliação do novo edifício que não conresponde á fachada rustica antiga do prédio .é um autêntico mamarracho que raio de arquitétos são esses que tristeza.o faial está atrasado vinte -anos são apenas submissos e não riagêm as dificuldades da sua terra.
Sobre os problemas que levantou sobre a cidade da Horta, na generalidade concordo consigo.
Sobre a nova biblioteca, quando se faz arquitectura contemporânea há frequentemente discordâncias, sobretudo se não seguirem as linhas da traça tradicional. Fiz um post recente sobre essa situação com dois exemplos nas Lajes do Pico.
EU não estou contra á arquitectura contenporânia até porque a sociedade tem que se modernizar dentro dos limites. o que está em causa é que o edificio tem linhas da traça tradicional.eu acho que não combina.. era preferivel manter a traça tradicional no no edificio todo assim o antigo e o moderno não combina até parece o muro das lamentações.
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