Páginas

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O VULCÃO DOS CAPELINHOS - relato do primeiro dia

O extinto jornal diário "O Telégrafo", talvez o mais importante da ilha em quase todo o século XX na ilha do Faial, descreveu na sua primeira página do dia 28 de Setembro de 1957 o primeiro dia da erupção dos Capelinhos...
(clique para ampliar)

Quem lê, vê de imediato o estilo original de um jornal de província e repara que, localmente, ninguém imaginava o impacte daquele vulcão no futuro do Faial e dos Açores. Sem dúvida um retrato da ilha naquela época.

5 comentários:

José Quintela Soares disse...

"O Telégrafo"...de saudosa memória, e que tanta falta faz...

Desambientado disse...

Que serenidade transparece nessa notícia, quase como se nada estivesse a acontecer.

Um abraço

Anónimo disse...

Estão a comemorar o aniversário de um vulcão, os meus parabéns. Gostaria imenso de comemorar também a passagem do furacão Tânia, do sismo de 98 e da eleição do deputado Lizuarte, entre outras catástrofes, eh, eh.
Parece que o que aconteceu foi mesmo bom, pois permitiu que alguns espertos se safassem para outras paragens bem mais engraçadas.
Já me perguntei, vezes sem conta, se debaixo daquela paisagem desértica não haverá mesmo algum petróleo, já alguém procurou?
E para evitar a erosão, não se poderia plantar umas tamareiras ou uns coqueiros. E criar uns camelos...é que também ajudava no turismo!
Mas, o melhor é mesmo aproveitar o vulcão, enquanto ele não se vai embora.
Espero, então que o continuemos a comemorar nos próximos 50 anos, aqui no blog e com muitas taças de champanhe, embora com menos vulcão. Talvez apenas reste os ilhéus do Capelo.
Os meus parabéns pelo vulcão e pelo blog.

Carlos Faria disse...

a José Quintela Soares
Sentimentalmente será sempre o jornal que lia na infância e onde comecei a escrever regularmente, até ao dia do seu fecho... memórias.

ao meu amigo Desambientado
Foi exactamente por causa dessa serenidade que transparecia do texto que o coloquei neste blog. A mesma é indiciadora de que quem estava por detrás da notícia não tinha noção do potencial de um vulcão, mesmo após a erupção do vulcão da Praia do Norte na ilha.

ao patriota d'uns actos
Qualquer evento, mesmo que catastrófico, pode ser comemorado, quer para daí tirar dividendos económicos, quer para reflectir sobre os seus efeitos ou erros cometidos para aprendizagem humana. No que se refere ao comentário de índole política ou humorística tenho apenas a informar que se encontram desenquadrados dos objectivos deste blog, por isso venha cá sempre que quiser, mas solicito que comente respeitando o espírito deste espaço.

Anónimo disse...

Se o evento catastrófico(?) foi comemorado para reflectir sobre os seus efeitos ou erros cometidos na aprendizagem humana, comemore-se já o acidente da SATA de S. Jorge.
Este sim, com a reflexão e debate que não foi feita, tornaria facilmente evitável a sua repetição. Claro, que teria menos pompa...