A 4 de Julho 1883 a vila da Horta, mercê dos esforços do ilustre Faialense Duque d'Ávila e Bolama e também em honra deste, foi elevada à categoria de cidade, pelo que não posso deixar em claro este aniversário ao Burgo que escolhi para trabalhar e ao Concelho onde resido.
Eis a minha homenagem com algumas fotos desta bela terra (clique para aumentar).
A Horta vista do Monte da Guia, em primeiro plano a baía de Porto Pim
A Horta surgiu e desenvolveu-se em virtude da sua posição geográfica e das condições de abrigo do seu porto, que a permitiram tornar-se num importante ponto de escala nas rotas marítimas entre a Europa e as Américas, a África e a Ásia. Por isso é uma cidade porto, cosmopolita, onde a comunhão entre o povo e o mar é perfeita.
A Horta surgiu e desenvolveu-se em virtude da sua posição geográfica e das condições de abrigo do seu porto, que a permitiram tornar-se num importante ponto de escala nas rotas marítimas entre a Europa e as Américas, a África e a Ásia. Por isso é uma cidade porto, cosmopolita, onde a comunhão entre o povo e o mar é perfeita.
A Horta e a baía do mesmo nome vistas da Espalamaca
Hoje a Horta, devido às mesmas condições ideais de abrigo da baía, localização e beleza do burgo, altamente valorizado pelo cenário que a montanha do Pico lhe confere a partir da ilha fronteira, tem o principal porto internacional de iates de recreio do Atlântico Norte e é um dos maiores centros de acolhimento turístico dos Açores.
Esta terra, que bebeu cultura inglesa, americana, francesa, alemã, entre outras, presentemente, vive com a sombra do passado e anseia por um futuro tão própero como foi a sua história.
Penso que, sem deixar de olhar o mar que a abraça constantemente, está no arregaçar das mangas suas gentes e no analisar das mudanças mundiais, que sempre acompanhou e foi aberta, que pode encontrar a solução do seu futuro
(fica prometido um post para montanha da ilha irmã e claro, outro para o problema lançado com o anterior )
3 comentários:
Eu sou suspeito, porque tenho o coração no Pico, mesmo morando em Lisboa.
Mas devo confessar que me parece que a Horta e o Faial "pararam" um pouco no tempo. Entendo que o Pico, talvez por estar menos desenvolvido, tem "puxado" mais por si, sente-se mais dinamismo que no Faial. Posso estar errado, mas acho que não.
E agora atrevo-me a dizer, com alguma maldade, o que há muitos anos ouvi da boca de um velho habitante da Horta, revoltado com o marasmo da sua cidade: "o melhor que esta terra tem é a vista para o Pico!".
Nunca me esqueci desta frase.
Mas eu gosto muito, mesmo muito, da cidade e da Ilha.
Todos os anos, nas férias, dedico um dia para a percorrer, para a fotografar, para estar nela.
E sabe-me sempre muito bem!
Existe marasmo, transparece de algumas das minhas frases no post, mas continuo a lutar para que esta terra avance mais depressa no tempo, mas não é fácil! Também vejo mais algum dinamismo no Pico, mas o ponto de partida era mais atrás e houve que recuperar, entretanto o Faial menos habituado a reivindicar foi perdendo pedalada.
Vamos lá a ver se isto começa a melhorar. :)
Rosa
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