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Não é um desafio fácil uma orquestra com cerca de quatro dezenas de músicos reunir-se esporadicamente na Horta, por iniciativa de Kurt Spanier, para interpretar obras de grandes compositores mundiais, desta vez da época de transição do classicismo para o romantismo: Beethoven e Schubert, mas como já vem sendo habitual a Horta Camerata deslumbrou.
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Em todas as obras a orquestra de músicos convidados provenientes de vários conservatórios dos Açores e amigos de várias partes do continente e Áustria, desde as Romanzas op. 40 e 50 de Beethoven, até à belíssima sinfonia Incompleta de Schubert a Horta camerata esteve em grande nível, mostrando que tem qualidade para se mostrar noutros recantos musicais da Europa.
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O momento mais aguardado era sem dúvida a Sinfonia n.º 7 em Sib, não só pela sua beleza, mas também pela sensibilidade que é preciso emprestar à sua interpretação para que não se percam os pormenores musicais e as sensações que esta obra-prima comporta, e a Horta Camerata ultrapassou plenamente os desafios e mostrou na excelente acústica da igreja de São Francisco as potencialidades da orquestra e da música em si.
Parabéns pelo sucesso da Horta Camerata e ao director Kurt Spanier, aplaudidos de pé entusiasticamente por um templo completamente rendido.
2 comentários:
acabei não vendo nenhum concerto de páscoa nesse feriado. beijos, pedrita
Ola companheiro, muito obrigado pelo comentario que voce deixou no blog, você é uma das pessoas que me inspirou!
Abraços!
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