Há uma cidade açoriana que, por razões várias, ao longo da última década me cativou: a Praia da Vitória.
clique nas fotos para as ampliar Desde o modo como soube aproveitar a sua frente-mar, onde a pequena marina convive calmamente com o burgo, os restaurantes e os cafés da marginal. Um espaço com alguma agitação nocturna, mas à dimensão adequada da terra.
Passando pelas ruas pedonais, onde uma calma reina entre um pequeno comércio tradicional simpático e diversificado.
Prosseguindo pela diversidade arquitectónica das suas igrejas e casas de traça tradicional local, algumas delas pérolas do Ramo Grande.
Continuando com o colorido das ruas que alegra o turista, anima o residente e onde as pessoas ainda se comprimentam e sorriem para o visitante
Sem esquecer o aproveitamento da lava para molduras em edifícios públicos, mas apenas em quantidade suficiente para não saturar a povoação de branco e cinza.
e ainda alguns desenhos em fachadas, varandas de madeira e em estruturas de ferro-forjado que, apesar de influências várias, não deixam de ser tipicamente portugueses.
Sem esquecer a razão da origem do nome, pois a Praia da Vitória abre-se ao mar por um extenso areal que convida a banhos no Verão e a um passeio relaxante no Inverno.
Até terminar na recuperação do seu paúl, que pode não ter sido a mais ideal para a avifauna selvagem, mas seguramente, é perfeita para se ter o campo dentro da cidade.
Assim, por ter sabido aproveitar as suas potencialidades sem megalomanias, mas de modo intensamente marcante no planeamento urbano, preservando um ambiente humano e a simpatia das suas gentes, cada vez gosto mais desta bela terra açoriana.