Tal descrito neste blog, desde o início da erupção dos Capelinhos, em Setembro de 1957, este vulcão apresentou períodos de elevada explosividade devido à entrada da água do mar no interior da chaminé vulcânica, que não só formou uma ilha, como a destruiu, a reconstruiu, emitiu escoadas de lava e, já no início de Janeiro de 1958, projectava grandes blocos de rocha que atingiam a ilha do Faial na zona do Farol.
Mesmo assim, havia quem se aventurasse a subir às encostas íngremes de cinza vulcânica da nova terra, espreitar para o interior da cratera e tirar a foto abaixo exposta!
Mesmo assim, havia quem se aventurasse a subir às encostas íngremes de cinza vulcânica da nova terra, espreitar para o interior da cratera e tirar a foto abaixo exposta!
[Foto publicada em: Machado, F. e Forjaz, V. H. (1968) "Actividade Vulcânica do Faial - 1957-67" Ed. Com. Reg. Turismo Distrito da Horta]
Graças a estes corajosos, ou talvez inconscientes do risco, pode-se ver o vapor a sair da cratera inundada de água, esta ao entrar na chaminé e ao encontrar magma, com elevadas temperaturas, gerava as importantes explosões típicas dos vulcões submarinos de pequena profundidade, actividade eruptiva descrita como do tipo Surstseyano = Surtsiano.
Esclarece-se que um vulcão em período eruptivo pode parecer calmo num dado momento e quase de repente iniciar uma explosão, embora mecanismos de vigilância permitam prever uma ocorrência deste tipo com alguma antecedência, o que dificilmente dará tempo para uma fuga atempada para uma distância segura. Dificuldade que eu próprio já senti e onde a sorte nos protegeu, o que sempre recordo com grande emoção, mas, noutros casos, o azar bateu mesmo à porta!
Assustador... ;)
ResponderEliminareu era bem pequenina e lembro-me das noticias e foi uma coisa que permaneceu 8no pior sentido) no meu imaginário de criança
ResponderEliminarxi
maria
E o concerto como foi?
ResponderEliminarAbraco
ao melões e melodia
ResponderEliminarDarei a resposta num post muito em breve... é só um pouquinho de paciência, ainda não seleccionei os termos para o caracterizar, até porque cruzei impressões com o meu amigo Kurt e com uma estudante de canto e como não sou técnico, não quero plagiar frases, mas estávamos de acordo no que diz respeito à impressão deixada pela açoriana que desconhecíamos.
Vai com cuidado Geocrusoe. Para azares já bastou o casal Kraft...
ResponderEliminarao Paulo Pereira
ResponderEliminarPois não tive uma nuven ardente contra mim, mas houve muitos piroclastos a cairem à nossa volta, uns tropeções e umas escoriações. Mesmo assim alguém recolheu uma amostra de uma bomba vulcânica ainda quente...