impressões de um geólogo amante de livros e música erudita que vive numa ilha vulcânica bela e cosmopolita
Páginas
quinta-feira, 31 de maio de 2007
DIA MUNDIAL SEM TABACO
Sem mais comentários de um ex-fumador, por livre opção, e fumador passivo por imposição da realidade nacional.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
RIO ATLÂNTICO até Antártida
Na foto abaixo vê-se a costa sul da ilha ,vista do Monte da Guia até ao Morro de Castelo Branco ao fundo. Pelo enquadramento da imagem temos a sensação de se estar na margem de um rio, mas é apenas uma ilusão, estamos mesmo diante de oceano aberto até à Antártida.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
DIA DOS AÇORES
domingo, 27 de maio de 2007
FESTAS DO ESPÍRITO SANTO V - Coroação e Cortejo
A Coroação, realizada no final da missa da Festa, onde o Mordomo, ou um mais dos seus familiares são coroados pelo Sacerdote, com a Coroa do Espírito Santo, uma forma de invocar a Protecção e a Benção divina sobre quem recebe a coroa e seus parentes.
sábado, 26 de maio de 2007
FESTAS DO ESPÍRITO SANTO IV - o Império
Existem diversos estilos, embora sempre com uma coroa do Espíriton Santo no alçado principal, sendo três as tipologias arquitectónicas mais comuns:
Tipologia 2 - Corpo único de pequenas dimensões, raramente mais de 9 m2, no seu interior existe apenas uma divisão com o altar - Exemplo, império da Lombega, freguesia de Castelo Branco, zona sul do Faial.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
FESTAS DO ESPÍRITO SANTO III - As sopas
Para garantirem protecção, as famílias mais abastadas implementaram um sistema de distribuição de alimentos aos menos abastados pelo Pentecostes e em louvor do Esírito Santo, pelo evolução social, esta prática generalizou-se por quase todos e hoje, praticamente, a maioria dos açorianos, de uma maneira ou outra, estão envolvidos nestes festejos.
A bebida tradicional é o vinho do pico (morangueiro desde o século XIX), embora hoje também sejam servidos refrigerantes e vinho de mesa comum.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
FESTAS DO ESPÍRITO SANTO II - Estandarte
Os 3 estandartes em uso na Ribeirinha, montados para o cortejo religioso (clique se para ampliar foto)
quarta-feira, 23 de maio de 2007
FESTAS DO ESPÍRITO SANTO I- Simbologia da Coroa
Embora sejam festas de cariz religioso, desenvolveram-se ao abrigo de um braço de ferro entre a hierarquia da Igreja Católica e a fé popular, foi esta facção, devido ao seu forte enraizamento nas pessoas, quem venceu.
Por isso, nestas festas coexistem rituais tradicionais de cariz folclórico, como os foliões, e uma mistura de símbolos de raiz cristã, com outros de poder secular.
Clique na foto para a ampliar e ver os pormenores descritos
A coroa central é a mais antiga e data do final século XIX, todavia comum a todas elas o seguinte:
Coroa com hastes, as mais antigas têm quatro, simbolo de poder imperial, uma forma de reconhecer ao Espírito Santo o poder máximo, o título de imperador.
Na junção das hastes há sempre uma Esfera encimada por uma Pomba, representando o domínio do Espírito Santo sobre a Terra e sobre o próprio poder imperial.
Junto a cada coroa há um bastão chamado Ceptro, o mesmo nome do bastão utilizado pelos monarcas, outro reconhecimento de autoridade real.
O ceptro tem na sua extremidade superior uma pomba, novamente um símbolo de realeza e hierarquia reconhecido ao Espírito Santo.
Algumas coroas sobre as hastes ostentam também uma Cruz, um sinal da ligação entre a fé no Espírito Santo e a fé em Cristo.
Uma particularidade no nordeste do Faial, onde se situa a Ribeirinha, é a existência de uma imagem de Santo António esculpida no Ceptro, uma mistura da fé em Deus e reconhecimento da intercessão do santo popular deste país. Patrono da localidade dos Espalhafatos da freguesia da Ribeirinha.
Nos próximos dias procurarei entre o apoio às festas e o tempo livre procurarei dar mais informações sobre a forma de como se expressa esta devoção pelos lados da Ribeirinha e da simbologia associada.
terça-feira, 22 de maio de 2007
DOMO TRAQUÍTICO DE CASTELO BRANCO III
Deverei fcontinuar futuramente com outros posts sobre geologia (intercalados com outras áreas do meu interesse) e com textos com um mínimo de termos técnicos (nunca os retirarei na totalidade, pois também devem ser divulgados) como meio divulgação desta área das ciências naturais.
AVISO: O acesso ao cimo do morro pode ser altamente perigoso, não suba sem estar convenientemente equipado, autorizado e acompanhado de gente experiente e conhecedora do local.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
MORRO DE CASTELO BRANCO II
Uma consequência deste insuflar é que a parte mais externa - arrefecida e endurecida - fractura-se. Então, por acção gravítica e a pressão dos gases dissolvidos na lava, originam-se escorregamentos que alimentam algumas escoadas de detríticas de material a altas temperaturas que se acumula em torno da erupção e se "espraia" à volta do domo.
Em torno do Morro de Castelo Branco, devido à erosão do mar, que não só "descascou" o domo, como também formou um corte vertical nas rochas que o circundam, hoje é possível ver, de uma forma muito evidente, este depósito em forma de cunha encaixada entre as escoadas lávicas que já existiam no momento da erupção e as que se formaram posteriormente com origem noutros locais, depositadas por cima.
domingo, 20 de maio de 2007
DOMO TRAQUÍTICO de Castelo Branco I
O magma viscoso (frequentemente de composição traquítica - quimicamente semelhante ao sienito referido no post "Vestígios da Atlântida?" - é muito mais rico em sílica, sódio e potássio do que o basalto). Nesta acumulação de lava forma-se uma estrutura que se chama DOMO TRAQUÍTICO, a qual se parece com a parte superior de uma rolha da garrafa de champanhe.
O Morro de Castelo Branco e o istmo que ainda o une ao Faial
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Fontanário da Praia da Norte
segunda-feira, 14 de maio de 2007
CALDEIRINHAS - Monte da Guia
Mais informações sobre o estauto de protecção visitar a página:
http://darwin.icn.pt/sipnat/wgetent?userid=sipnat&type=sicecran11&codigo=PTFAI0005&zona=3
sábado, 12 de maio de 2007
VESTÍGIOS DA ATLÂNTIDA?
Tendo em conta que por estes dias me solicitaram informações sobre as lendas da Ribeirinha... não posso deixar de recordar aquela ideia, muito divulgada, destas ilhas serem os restos da Atlântida afundada...
quinta-feira, 10 de maio de 2007
A CERCA
Assim, aqui vão algumas fotos de um conjunto arquitectónico do século XVIII, denominado popularmente por "A Cerca" constituído por um pátio com uma habitação, uma adega, uma atafona, uma cisterna, dois miradouros e um portão. A Cerca é contígua a uma ermida da mesma época... de Nossa Senhora da Penha.
ADEGA - costumam vender vinho-doce no dia da festa da ermida - 15 de Setembro
A ermida de Nossa Senhora da Penha contígua ao portão da Cerca
Fachada da Ermida
O acesso à sineira faz-se pela Cerca
terça-feira, 8 de maio de 2007
HORTA À NOITE
domingo, 6 de maio de 2007
PEDRAS QUE BROTAM VINHO
Tal como no Pico, os viticultores também separaram os fragmentos da rocha desagregada de cobertura para fazer os pequenos rectângulos, designados por currais, onde colocavam a vinha no seu interior.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
SAUDADES DA TERRA
terça-feira, 1 de maio de 2007
PORTO(?) DA FAJÃ
A zona de implantação do porto da Fajã junto à escoada de 1672 do vulcão da Praia do Norte
Mas o porto da Praia do Norte é mesmo um mimo... para já não falar de outros interesses geológicos na envolvente.