A manutenção da devoção ao Espírito Santo, deve-se à necessidade das famílias pedirem protecção ao Divino contra as fúrias da terra: Ventos ciclónicos, chuvas diluvianas, maresias e, sobretudo, sismos e vulcões.
Para garantirem protecção, as famílias mais abastadas implementaram um sistema de distribuição de alimentos aos menos abastados pelo Pentecostes e em louvor do Esírito Santo, pelo evolução social, esta prática generalizou-se por quase todos e hoje, praticamente, a maioria dos açorianos, de uma maneira ou outra, estão envolvidos nestes festejos.
Para garantirem protecção, as famílias mais abastadas implementaram um sistema de distribuição de alimentos aos menos abastados pelo Pentecostes e em louvor do Esírito Santo, pelo evolução social, esta prática generalizou-se por quase todos e hoje, praticamente, a maioria dos açorianos, de uma maneira ou outra, estão envolvidos nestes festejos.
A devoção ao Espírito Santo celebra-se sobretudo através da doação de pão, carne e vinho aos pobres, mas tem o seu auge na organização das refeição, oferecida à maioria das populações locais, com as tradicionais Sopas do Espírito Santo.
Abaixo os preparativos das sopas do Espírito Santo e o despojos da festa, que se quer sempre lembrada pela abundância da oferta de quem a organiza, o Mordomo.
São os membros da cozinha os últimos a comerem a sua refeição, após centenas de pessoas terem sido servidas
Na Ribeirinha a refeição é tradicionalmente composta por um caldo de carne de uma ou mais vacas, disponibilizada(s) pelo mordomo, que é colocado sobre pão de trigo (tipo açorda) acompanhada da carne cozida, repoulho, couves, fígado de vaca aromatizados com hortelã e endro e a sobremesa é arroz doce. Paralelamente existe ainda a acompanhar a refeição um pão doce caseiro, rico em ovos e aromatizado com erva-doce, limão, aniz e noz-moscada (vestígios da rota marítima das especiarias) cujo nome é Massa Sovada, pela forma como é preparada.
A bebida tradicional é o vinho do pico (morangueiro desde o século XIX), embora hoje também sejam servidos refrigerantes e vinho de mesa comum.
A bebida tradicional é o vinho do pico (morangueiro desde o século XIX), embora hoje também sejam servidos refrigerantes e vinho de mesa comum.
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