Durante uma erupção traquítica, o magma viscoso sobe pela chaminé, devido à pressão em profundidade, e o novo material injecta-se no interior do domo ainda quente e não solidificado, o qual parece "inchar".
Uma consequência deste insuflar é que a parte mais externa - arrefecida e endurecida - fractura-se. Então, por acção gravítica e a pressão dos gases dissolvidos na lava, originam-se escorregamentos que alimentam algumas escoadas de detríticas de material a altas temperaturas que se acumula em torno da erupção e se "espraia" à volta do domo.
Em torno do Morro de Castelo Branco, devido à erosão do mar, que não só "descascou" o domo, como também formou um corte vertical nas rochas que o circundam, hoje é possível ver, de uma forma muito evidente, este depósito em forma de cunha encaixada entre as escoadas lávicas que já existiam no momento da erupção e as que se formaram posteriormente com origem noutros locais, depositadas por cima.
Uma consequência deste insuflar é que a parte mais externa - arrefecida e endurecida - fractura-se. Então, por acção gravítica e a pressão dos gases dissolvidos na lava, originam-se escorregamentos que alimentam algumas escoadas de detríticas de material a altas temperaturas que se acumula em torno da erupção e se "espraia" à volta do domo.
Em torno do Morro de Castelo Branco, devido à erosão do mar, que não só "descascou" o domo, como também formou um corte vertical nas rochas que o circundam, hoje é possível ver, de uma forma muito evidente, este depósito em forma de cunha encaixada entre as escoadas lávicas que já existiam no momento da erupção e as que se formaram posteriormente com origem noutros locais, depositadas por cima.
DICA: Quem chega ao Faial de avião e aterrar pelo lado poente da pista, pode observar a cunha simétrica que se desenvolve para leste do Morro de Castelo Brancol.
Óptimos posts estes dois últimos (não desdenhando dos restantes). Abraço.
ResponderEliminarBem vindo... aparece sempre aqui na página ou na ilha... és sempre bem vindo e tens amigos que te aguardam
ResponderEliminarA cunha a que se refere encontra-se na horizontal?
ResponderEliminarÉ devida ao espraiamento das cinzas desta erupção?
Estas cinzas foram arrastadas pelo vento ou foram ali depositadas pelo alcance da própria erupção?
O traquito e o ignimbrito são materiais iguais(?), mas com formações diferentes(?), ou seja como são parecidas, dão a impressão de que apenas diferem na forma como foram ejectadas, uma com mais pressão do que a outra.?
Os domos são todos feitos do mesmo material, ou seja são todos traquito?
O facto de se encontra no mar, afecta este tipo de erupção?
Quais as causas para este tipo de erupção naquele lugar, alguma falha?
Sendo de uma falha, é possivel que na mesma volte a acontecer uma erupção do mesmo tipo, ou pode mudar e aparecer um vulcão de tipo diferente?
Mais uma vez, impera a curiosidade.
Agradeço, a paciência.
Geocrusoe, ao crescer o domo levanta consigo o fundo do mar(?) formando uma capa?
ResponderEliminarOu aquando do inicio da erupção, a libertação de gases abre caminho até á superficie, limpando todo o fundo marinho de modo a só haver traquito no domo?
Qual a temperatura máxima que esta rocha pode atingir?
Tenho uma especial curiosidade acerca de Maars, gostava de ler algo escrito por si acerca deste tema.
Sei que estou a ser um pouco persistente ao fazer tantas perguntas, e que depois de um dia de trabalho, uma pessoa persistentemente curiosa é ultima coisa que queremos, mas agradeço qualquer atenção que possa disponibilizar a estas questões que nos fazem compreender melhor o nascimento das nossas ilhas.
Estou certo que outras pessoas terão as mesmas dúvidas, pelo que agradeço mais uma vez o seu esforço e paciência.