ABRIL INTERROMPIDO
Que cantaste a fraternidade,
O povo já não ordena,
Estranhos governam a tua cidade,
Na esperança de um dia florir
Por uma liberdade que não desiste
E alimenta no povo o sonho de sorrir.
Desgastada, à espera de nova oportunidade,
Como fruto amargo duma política corrompida,
A tua democracia foi interrompida
Até nova vitória da fraternidade.
Pois o meu craveiro não floriu... mas resiste
Por um direito a Abril que ainda existe.
Abril, 2011
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