A Erica azorica é talvez a espécie de planta endémica dos Açores mais conhecida de todos açorianos, pois ocorre nas 9 ilhas do arquipélago, desde a costa até quase ao topo da montanha do Pico. Apesar disso, está legalmente protegida e é proibido o seu corte e destruição sem licença pelas entidades competentes na área da Conservação da Natureza.
Os açorianos dão-lhe vários nomes, o mais abrangente é urze, mas também pode ser conhecida por: vassoura, rama, rameira, mato ou barba-do-mato e claro já há quem lhe chame simplesmente érica.
Pode ter um porte de arbusto ou atingir a altura de uma árvore com 6 m, cor verde clara, mas na primavera apresenta zonas acastanhadas pelas suas pequenas flores agrupadas nos extremos dos ramos.
No passado era muito utilizada como lenha/ combustível, devido à facilidade com que arde e ao seu elevado potencial calorífico, também foi usada para fazer vassouras caseiras, em virtude da densidade dos seus ramos, flexíveis e com grande quantidade de pequenas folhas muito estreitas quase semelhantes a pequenos pêlos.
No passado era muito utilizada como lenha/ combustível, devido à facilidade com que arde e ao seu elevado potencial calorífico, também foi usada para fazer vassouras caseiras, em virtude da densidade dos seus ramos, flexíveis e com grande quantidade de pequenas folhas muito estreitas quase semelhantes a pequenos pêlos.
Um dos aspectos ambientais importantes desta espécie está no facto de ser das primeiras plantas a nascer naturalmente nas zonas recém-desflorestadas, o que a torna pioneira na revegetação dos espaços a recuperar ecologicamente e a poder competir com plantas exóticas invasoras (importadas pelo homem, que não existiam nos Açores mas que se expandem demasiado rápido: caso da cana e do incenso).
Devido a ser pioneira gera também alguma antipatia em vários trabalhadores da terra que vêm a érica protegida por lei nascer nos seus espaços agrícolas.
Podem ver mais fotos desta planta aqui.
A Erica é que ficava bem no escudo da Região!
ResponderEliminarao Tiago
ResponderEliminarPois não me oporia, mas também aceito os símbolos que lá estão...
Está aqui a explicação para o facto de no lado norte da ilha do Faial a Urze existir em maior quantidade...
ResponderEliminarAs paisagens endémicas... xD tal gralha...
ao grifo
ResponderEliminarestás certamente a referir-te à Praia do Norte, pois entre o Alto dos Espalhafatos até à Ribeira Funda também é norte e a primeira foto por acaso é do lado sul do Faial....
Mas tens razão no facto da urze abundar nos mistérios da Praia do Norte, pioneirismomisturado com a distância à Horta permitiu ser menos destruída para lenha na cidade e ficar bem preservada.
Até porque, se não me engano, era mais frequente vir lenha da fronteira do Pico do que da Praia do Norte.
Fui demasiado abrangente... :S
ResponderEliminarDisseram-me que a Urze é boa na meteorização. E tem tendência a desaparecer quando se começa a formar terrinha/ húmus... :P
ao grifo
ResponderEliminarnão posso confirmar a veracidade disso.
Pode também ser pelo facto de quando tens solo mais expesso as outras espécies se implantarem mais facilmente e fazerem maior competição por espaço à urze.
conheço matos de urze em zonas que devem ter bons solos, nomeadamente em São Jorge.
A érica não sei se foi trazida para cá (provavelmente sim). Talvez, a gente a encontre em Florianópolis, região povoada pelos açorianos.
ResponderEliminarDenise
aos incansáveis
ResponderEliminarpois não sei, nunca ouvi falar de a terem levado para o Brasil.
É interessante ver as urzes a crescerem nas fendas das rochas, é uma espécie notável pela sua resiliência
ResponderEliminarao geocrusoe
ResponderEliminarpor isso são pioneiras nas zonas de biscoito/ lajido e mistérios associados as escoadas de lava recentes.