Sabia que o estilo de narrativa de Martin Amis me criava dificuldade de concentração na leitura do texto, este é o terceiro romance do escritor que lia, contudo ando numa fase pessoalmente difícil e onde esforço não é compatível com lazer e prazer e por isso não concluí a leitura da obra, apesar de tudo confesso que nos meus bons momentos teria me divertido com as agruras desta vida contemporânea.
A informação trabalha o ódio entre um escritor que fez 40 anos de idade, que se considera de qualidade, mas que escreve livros que não têm saída devido à dificuldade leitura dos mesmos, e outro amigo pessoal de igual idade que com uma escrita e assuntos banais é um sucesso editorial. Assim o primeiro decide-se vingar sobre o invejado medíocre escritor.
Houve momentos em que me diverti na crítica sarcástica e mordaz da vida urbana dos tempos modernos e frustrações da meia-idade e outros onde não me consegui concentrar para os pormenores. Talvez volte um dia à obra. Por agora uma pausa, mas ainda li até à página 203, um sinal promissor que valeria a pena ler em bons momentos, mas a cultura não precisa de me gerar sofrimento e ansiedade sem a devida compensação de tal também me dar um prazer maior, o que com este livro não estava a conseguir neste momento.
ah, comigo é o contrário, qd não estou bem quero sempre obras pesadas. a alegria me incomoda profundamente. fico irritada inclusive. fique bem. beijos, pedrita
ResponderEliminarA obra não é pesada, o estilo é que é um pouco caótico, curiosamente na própria obra ele critica esta forma contemporânea de escrever literatura para ser moderna e elogia a narrativa simples.
ResponderEliminarO problema está em mim neste momento