Hoje é o dia de visita a Pozzuoli, uma antiga cidade à beira-mar, anterior ao Império Romano a oeste de Nápoles, com muitos património da antiguidade, que se situa dentro de uma caldeira costeira, parcialmente submarina de um grande vulcão: Campi Flegrei ou Campos Flegreanos, é mais um dia que junta férias e geologia.
Tal como acontece em muitos edifícios de vulcões ativos, estes tem a particularidade de ao longo do tempo se deformarem, havendo zonas que ora sobem ou descem, cone vulcânico como que "incha" ou "encolhe", inflação ou deflação, em função de movimentos do magma sobem ou descem dentro do edifício. Ora como esta caldeira se situa na costa parte dos edifícios costeiros e o porto ficam expostos a serem ora galgados ora a assistirem ao recuo das águas, transgressão e regressão, assim com o decurso dos anos, as ruínas romanas da foto que foram construídas em terra, já estiveram parcialmente submersas e agora estão emersas e bem acima da água, mas com sinais de erosão marinha, tal como já ocorreram portos que ficaram acima ou submersos pelo mar.
Em torno desta cidade existem ilhas resultantes de cones vulcânicos dentro da caldeira mas dentro do mar, bem como zonas dispersas com fumarolas, a mais conhecida é Solfatara, algo do género do que se observa nas Furnas em São Miguel e onde também se fazem cozidos enterrados no solo.
Pozzuoli é rica em piroclastos vulcânicos com grande percentagem de sílica, composição química que os romanos descobriram servir para produzir uma argamassa útil à construção civil: cimento (concreto no Brasil). Esta matéria-prima tem agora o nome de pozolana devido ao nome desta cidade, e muita da grandeza arquitetónica do Império Romano resulta desta descoberta, sendo o Panteão Romano o exemplo máximo da antiguidade do engenho do homem na construção de um grande monumento com cimento.
O mesmo observatório que acompanha a atividade do Vesúvio também monitoriza o vulcão de Campi Flegrei e sem dúvida esta é uma cidade muito exposta aos riscos vulcânicos e uma erupção deste pode igualmente afetar significativamente Nápoles, embora pelo impacte paisagístico do Vesúvio popularmente poucos de lembram que os Campos Flegreanos constituem um dos complexos vulcânicos mais perigosos da Terra.
Tal como acontece em muitos edifícios de vulcões ativos, estes tem a particularidade de ao longo do tempo se deformarem, havendo zonas que ora sobem ou descem, cone vulcânico como que "incha" ou "encolhe", inflação ou deflação, em função de movimentos do magma sobem ou descem dentro do edifício. Ora como esta caldeira se situa na costa parte dos edifícios costeiros e o porto ficam expostos a serem ora galgados ora a assistirem ao recuo das águas, transgressão e regressão, assim com o decurso dos anos, as ruínas romanas da foto que foram construídas em terra, já estiveram parcialmente submersas e agora estão emersas e bem acima da água, mas com sinais de erosão marinha, tal como já ocorreram portos que ficaram acima ou submersos pelo mar.
Em torno desta cidade existem ilhas resultantes de cones vulcânicos dentro da caldeira mas dentro do mar, bem como zonas dispersas com fumarolas, a mais conhecida é Solfatara, algo do género do que se observa nas Furnas em São Miguel e onde também se fazem cozidos enterrados no solo.
Pozzuoli é rica em piroclastos vulcânicos com grande percentagem de sílica, composição química que os romanos descobriram servir para produzir uma argamassa útil à construção civil: cimento (concreto no Brasil). Esta matéria-prima tem agora o nome de pozolana devido ao nome desta cidade, e muita da grandeza arquitetónica do Império Romano resulta desta descoberta, sendo o Panteão Romano o exemplo máximo da antiguidade do engenho do homem na construção de um grande monumento com cimento.
O mesmo observatório que acompanha a atividade do Vesúvio também monitoriza o vulcão de Campi Flegrei e sem dúvida esta é uma cidade muito exposta aos riscos vulcânicos e uma erupção deste pode igualmente afetar significativamente Nápoles, embora pelo impacte paisagístico do Vesúvio popularmente poucos de lembram que os Campos Flegreanos constituem um dos complexos vulcânicos mais perigosos da Terra.
que linda. beijos, pedrita
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