impressões de um geólogo amante de livros e música erudita que vive numa ilha vulcânica bela e cosmopolita
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terça-feira, 14 de junho de 2016
Férias: Nápoles Campânia - Primeiras Impressões
Após um primeiro impacto de a cidade me ter recebido sujíssima ontem, durante a noite Nápoles limpou-se e hoje tem sido uma surpresa agradável.
Famosa pelo seu Bairro Espanhol, um género de Bairro Alto, mas muito mais extenso, abundam ruas estreitas, lambretas, roupa a secar, portas despudoradamente abertas para a moradias do rés-do-chão.
Espaço de venda de tudo espalham-se pelas ruelas e o trânsito é do desenrasca, sinais e peões são objetos a contornar com perícia, mesmo assim parecem evitar chocar com as pessoas, mas passeios e tudo mais são espaços a transitar e passadeiras e semáforos são decoração a ignorar.
Monumentos não abundam, Castel Nuovo, Palácio Real, Duomo com o tesouro de São Januário e o seu sanguem que liquefaz-se em dias específicos e o interior luxuoso de Jesus Novo, quase esgotam uma cidade densamente povoada, barulhenta e castiça tem um ambiente muito diferente da luxuosa Milão ou da monumental Roma e Florença, mas vale a pena a visita.
Ainda houve tempo para sair de Nápoles e visitar Herculano, soterrada por escoadas piroclásticas que preservaram muitas casas na erupção do ano 79 do Vesúvio, vendo-se ainda tetos, madeiras e até uma fornada de pão fossilizados.
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