A qualidade literária mantém-se, as personagens do primeiro volume regressam todas e vão-se tornando cada vez mais profundas psicologicamente e a componente de análise da sociedade russa, da política e da realidade europeia no período napoleónico enriquece-se.
Se no primeiro volume os momentos fortes são na guerra das armas e nas lutas dos valores nacionais, no segundo domina a paz podre das paixões e da incompreensão nas lutas do egoísmo ao altruísmo e aos valores individuais, por isso é bem mais novelesco, mas lê-se num ápice, tem momentos de elevada tensão na guerra dos sentimentos e novamente termina com uma lição de moral, mas deixa a porta aberta para uma nova sequela.
Cada vez é mais compreensível por que se está perante uma obra-prima da arte literária mundial que não envelhece e recomendável a todos os que amam a Literatura com L maiúsculo, embora o uso frequente e mais ou menos extenso do francês possa ser cansativo na atualidade onde esta língua caiu em desuso de muitos.
deve ser incrível. uma hora devo enfrentar esses volumes. beijos, pedrita
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