Li recentemente "A morte em Veneza", não só para tentar recordar aquela cidade que visitei tão recentemente, como por Thomas Mann ser um dos meus escritores de eleição.
É uma novela muito diferente dos famosos romances que projetaram o escritor para o Nobel, esta pode ter várias leituras: desde um mero relato de uma paixão platónica de um escritor de sucesso em virtude da sua racionalidade mas rendido irracionalmente à beleza de um efebo, como uma dissertação sobre a rendição artística dos sentidos ao belo face aos princípios rígidos da razão ou ainda o dilema entre seguir a "via espiritual" dos princípios ou a via dos sentidos corporais para a realização do indivíduo.
Um livro romântico cheio de ambiguidades que levanta muitas questões, para o fim expõe numerosas interrogações e subtilmente compara a sujeição da razão na gestão de um problema de saúde pública coletiva face aos interesses económicos e a rendição da razão de um cidadão aos princípios éticos e morais individuais em que se pautou perante a força da beleza sentida pelo artista.
Uma pequena grande obra cheia de sentimento que fura alguns preconceitos sem tomar partido em nenhuma das questões que levanta. Um pequena grande obra.
É uma novela muito diferente dos famosos romances que projetaram o escritor para o Nobel, esta pode ter várias leituras: desde um mero relato de uma paixão platónica de um escritor de sucesso em virtude da sua racionalidade mas rendido irracionalmente à beleza de um efebo, como uma dissertação sobre a rendição artística dos sentidos ao belo face aos princípios rígidos da razão ou ainda o dilema entre seguir a "via espiritual" dos princípios ou a via dos sentidos corporais para a realização do indivíduo.
Um livro romântico cheio de ambiguidades que levanta muitas questões, para o fim expõe numerosas interrogações e subtilmente compara a sujeição da razão na gestão de um problema de saúde pública coletiva face aos interesses económicos e a rendição da razão de um cidadão aos princípios éticos e morais individuais em que se pautou perante a força da beleza sentida pelo artista.
Uma pequena grande obra cheia de sentimento que fura alguns preconceitos sem tomar partido em nenhuma das questões que levanta. Um pequena grande obra.
eu adoro esse livro, thomas mann é tb um dos meus escritores de eleição. o filme é igualmente maravilhoso. ambos obras primas. beijos, pedrita
ResponderEliminaro idiota eu não li, adoro dostoiévski.
ResponderEliminarSó conheço o thriller do filme, mas sei que tem como fundo musical o adagietto da 5.ª sinfonia de Mahler.
ResponderEliminarPor enquanto estou a gostar muito de O idiota... espero no fim postar sobre o livro aqui no blogue