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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Maravilhas alentejanas: arqueologia

Se Évora é uma pérola patrimonial com uma grande riqueza histórica e cultural que se estendeu à pintura e à música; o Alentejo rural assemelha-se como um jardim onde, no lugar de flores, se encontram tesouros dos mais variados géneros. O domínio da arqueologia é sem dúvida um dos campos mais ricos desta provincia:

O cromeleque de Almendres nos arredores de Évora é sem dúvida uma das maiores surpresas destas estruturas provavelmente religiosas do período pré-histórico nos arredores de Évora, mas em torno desta cidade não faltam outros cromeleques, menires contemporâneos desta maravilha, sinais da importante ocupação humana nos mílénios IV a VI antes de Cristo.

Já no período Romano, mais afastado de Évora, mas também no Baixo Alentejo, a vila romana de São Cucufate são sem dúvida outra bela surpresa da importância desta região no império romano no contexto ibérico.

Como frequentemente acontece, aos maiores imóveis romanos, segue-se o aproveitamento cristão e em S Cucufate o fenómeno acontece com antigos frescos com um grau de conservação assombroso.


Castelos, igrejas, palácios e povoados antigos surgem com uma elevada frequência na paisagem e assinalam a história de Portugal que já se aproxima de um milénio, motivo para os numerosos imóveis dispersos, sobretudo nos pontos mais elevados da planície alentejana... mas o tema destes últimos ficará para um artigo futuro.

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