Império do Cascalho - Cedros
O presente modelo arquitectónico de império do Espírito Santo já escasseia no Faial, mas foi muito comum na ilha. Na Ribeirinha as sedes de todas as irmandades já foram deste tipo, primeiro foi o Império Amarelo que foi desviado e reconstruído para alargamento da rua na década de 30 do século XX, tornando-se então num corpo único e com a fachada principal virada para a via, depois foi o sismo de 1998 que destruiu os que ainda respeitavam esta traça: Império Vermelho e o dos Espalhafatos.
Este modelo desenvolvia-se em paralelo com a rua, possuía um edifício com um altar para a coroa e sala de refeições e era o "Império" propriamente dito, sempre virado para um pátio "arramada" onde se realizavam os arraiais e com espaço para a banda de música, no seu outro extremo um edifício "copeira" composto por uma cozinha e por vezes uma área de refeições, completava o conjunto.
O império do Cascalho é neste momento uma relíquia do passado que importa preservar.
imagino que a preservação seja melhor realizada na europa q no brasil. aqui há pouco interesse em preservar nossa memória. muito triste. beijos, pedrita
ResponderEliminarNa ilha do Pico este modelo é dominante.
ResponderEliminarVeja-se, por exemplo, na freguesia de S. João, na Companhia de Baixo e na Companhia de Cima.
Este último, aliás,faz este ano 100 anos..
@Pedrita
ResponderEliminarEu não conheço assim tão bem a realidade brasileira, mas sei que pelo menos os centros históricos das cidades portuguesas parecem mais preservados que os das cidades do estado do Rio e na Europa a preservação patrimonial ainda é maior.
@anónimo
acredito, mas eu não conheço assim tão bem o Pico, sempre tive mais ligações a São Jorge, mas muito é provável que o que disse, pois estas ilhas irmãs culturalmente sempre se influenciaram mutuamente.