Sempre me encantou azulejaria de exterior em edifícios, uma arte e forma de acabamento tipicamente portuguesa.
Certo que em tempos não muito recuados o gosto popular por esta forma de arte lusitana, manifestado incorrectamente pelo uso de azulejos não destinados a fachadas, em vez de ser bem orientado por fazedores de opinião pública, artistas plásticos, indústrias de cerâmica e construção civil, que poderiam ter aproveitado esta atracção para adaptar a tradição à contemporaneidade, foi simplesmente rejeitado.
Numa terra onde a humidade atmosférica é tropical, onde a chuva e o vento insistem em danificar rapidamente as pinturas das moradias, as casas antigas com azulejos tradicionais há décadas que mantêm o seu aspecto fresco, requintado e com pequeníssimos custos de conservação.
realmente é um costume tipicamente português. apesar da influência no brasil, há poucas casas com azulejos. no rj já vi algumas e mais outras, em maior número, em ouro preto. beijos, pedrita
ResponderEliminarNo Porto há excelentes azulejos nas fachadas de algumas igrejas.
ResponderEliminarCaro Cefaria.
Quando fores ás Manadas, tira-me uma fotos da tal igreja.
Sim já vi belos exemplos de azulejaria no Porto.
ResponderEliminarRelativamente às Manadas, eu tentarei, a última vez que lá estive a igreja estava fechada e não tinha oportunidade de a ir procurar.
Eu próprio gostaria de fazer um post sobre o interior daquele templo.
Há várias casas com fachadas em azulejo na cidade de São Luís, no Maranhão. São Luís é conhecida como "A cidade dos Azulejos". A maioria dos azulejos veio de Portugal nos séculos XVIII e XIV.
ResponderEliminarDenise
Gostei dessa informação sobre São Luís do Maranhão, nunca tinha ouvido.
ResponderEliminarEm S. Jorge há várias casas com fachadas de azulejos, nomeadamente nas Velas e na Rª Seca (Calheta). Nesta pode ver-se o solar "Casa Gaspar" junto à igreja paroquial(aliás, muito degradado...)
ResponderEliminarQuanto à igreja de Santa Bárbara - Manadas, informo que o Mário Duarte (da Cerâmica da Praia da Vitória) publicou recentemente um livro com trabalho fotográfico de grande alcance relativo ao riquíssimo interior do templo.
No Pico há várias igrejas (Madalena, S. João, Praínha) cuja fachada principal é "protegida" por azulejos