Música... desde que nasci a música faz parte da minha vida: cresci a ver ensinar música, em casa aprendi música, saía para tocar música e penso que hoje não sei viver sem música. Erudita, folclórica, nacional, ligeira e inclusive heavy metal, a diversidade é grande, o gosto cultiva-se, mas não tem de se ser eclético.
Hoje vários estilos dos meus gostos, alguns surpreendentes, em homenagem a um reino que me faz amar a vida: o da Música.
Erudita
Canção da Terra - O Adeus, de Mahler, é talvez o lied que ouço mais vezes e uma das obras que mais gosto, aqui com a magnifica voz de Jessye Norman acompanhada pelas pinturas do grande vienense Klimt, tendo em conta a cidade onde o compositor viveu grande parte da sua vida...
Canção Nacional
Barco Negro, sempre me tocou esta canção, aqui na voz daquela que merece ser a rainha da música portuguesa.
Folclore dos Açores
Aqui tocado pela Lira Açoriana, em homenagem a todos os músicos dos Açores e, com uma pontinha de bairrismo, os das filarmónicas do Faial, os quais acompanho há longos anos a sua evolução e persistência e para quem todos os elogios são poucos pelo muito que fazem.
Heavy Metal
Pelo que tenho visto, não são raros os wagnerianos que tem esta costela gótica, o que muitas vezes surpreende aqueles que pensam que os melómanos são incapazes de ouvir música tão distante da Canção da Terra, os Iron Maiden há muito que se cruzaram comigo e tem-me feito companhia em muitos momentos...
Belo post.
ResponderEliminarPara nós, os que ouvem música todos os dias, não há datas especiais, mas, evidentemente, esta é sempre digna de uma homenagem como a que aqui foi feita.
Concordo, não há datas especiais para quem gosta, o post foi sobretudo o aproveitamento do dia comemorativo para fazer uma homenagem e uma demonstração que quem gosta de música não se fecha apenas num ou noutro género.
ResponderEliminarExcelente post. este ano não consegui fazer um ... talvez ainda o faça hoje. Iron Maiden hã, grande surpresa sim sr :-) :-) :-) - Nesse tipo de registo confesso que vou mais para o Rock do que para o Metal. "Muse Rules" ;-). De resto Mahler excelente escolha claro. PS: Não ouso dizer nem mesmo a brincar o que há de comum entre os Iron Maiden e Wagner :-) :-) :-)
ResponderEliminar"Wagner era o black metal da música clássica" ouvi há anos de um colega,quando vim para Lisboa e andei nas lides dos eventos musicais góticos e heavy metal.
ResponderEliminarVerdade seja dita, as orquestrações heavy metal só podem ser comparadas à música clássica, veja-se inclusive as várias bandas do género que têm gravado discos com orquestras.
Bom gosto Geo, isto e ali o livro do João Aguiar, tive a sorte de estar com o autor por duas vezes, ia entrevistá-lo para o segundo número da minha revista para-académica, infelizmente a morte ceifou-o... uma pesada baixa para as Letras em Portugal.
O Geo conhece compositores portugueses? Tive uma deserção (por motivo de doença) do meu melómano, fiquei sem artigo sobre Joly Braga Santos.
ResponderEliminarPois a surpresa também fez parte do post, mas já não é a primeira vez que falo dos Iron Maiden aqui.
ResponderEliminarNão falei da semelhança entre wagnerianos e os Iron Maiden, mas sobretudo da costela gótica que os primeiros frequentemente têm, o que talvez justifique eu gostar dos Iron Maiden e sei que não sou o único wagneriano que é fã deste grupo.
@ Flávio
ResponderEliminarConcordo genericamente com abordagem que faz entre as orquestrações do heavy metal e o que diz sobre Wagner.
Só agora estou a descobrir João Aguiar, infelizmente parece-me que foi uma descoberta tardia.
Sobre compositores portugueses, se o grau de conhecimento for, ter contactos pessoais, a resposta é não. Se for conhecer a obra há vários que gosto: Carlos Seixas, João de Sousa Carvalho e Domingos Bomtempo estão entre os meus favoritos do passado.
Na actualidade é difícil ajuizar, embora a percorrer um caminho interessante e não muito conhecido fora das ilhas, gosto de Antero Ávila, um homem do Pico que lecciona no conservatório de Angra.
A obra de Emanuel Nunes tem grande reconhecimento internacional, sobretudo em França, mas já sabe, é um contemporâneo puro com todos os riscos inerentes
http://cruzeirospdl.blogspot.com/2010/10/alteracoes-no-novo-cais-norte-da-horta.html
ResponderEliminarbelo post. beijos, pedrita
ResponderEliminarEm relação aos Iron Maiden, sou testemunha do que dizes. :-)
ResponderEliminarPena que nunca te tenha conseguido convencer (como se isso fosse possível) a gostar dos Deep Purple. LOL
@ José Luís
ResponderEliminarMas deste-me a descobrir os Kraftwerk que ouvi à semana passada com prazer... ;)
Mas suspeito que o teu mundo de música erudita também não se alargou muito, mas lembro-me que em tua casa já vi Satie.