Não é fado nem rock, não é world music nem música étnica, não é música acústica nem electrónica, é simplesmente A NAIFA uma forma de estar muito própria que torna este grupo diferente de todos os outros, embora todo o espírito lusitano paire na sua música.
A NAIFA, na sua digressão "Esta Depressão que me Anima", veio novamente à Horta e encantou todo um público sedento. Sentiu-se a ausência de João Aguardela, A NAIFA pode estar órfã, mas não perdeu a sua personalidade, sente-se a emancipação em relação ao seu mentor inicial dentro do grupo, o que torna alguns elementos mais soltos, embora por vezes algum controlo da percussão e electrónica pudesse ser conveniente.
Quase só músicas de anteriores álbuns, mas a alma do grupo esteve presente no concerto e no fim a imagem de João Aguardela encheu a sala num momento tocante, mas o mais importante é que A NAIFA está viva e recomenda-se.
O João Aguardela foi na verdade uma grande perda para a MPP. Ainda bem que se respira esse talento.
ResponderEliminar@ F Vasconcelos
ResponderEliminarJoão Aguardela é um bom exemplo de que nem todos são substituíveis.